XPCA11, VRTM11 e RBRX11 estão entre destaques do Bom Dia FIIs (18/2)
XPCA11 e VRTM11 detalharam movimentação em relatório gerencial; RBRX11 anunciou dividendos para pagamento na sexta (21).
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O anúncio de dividendos pelo fundo imobiliário RBRX11 e a divulgação de relatórios pelo VRTM11 e pelo Fiagro XPCA11 estão entre os destaques desta terça-feira (18), no dia seguinte ao melhor dia do IFIX até agora em 2025.
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O índice de FIIs fechou em 3.044,67 pontos, alta de 0,87%, a maior em um só pregão desde o início do ano. Com o desempenho, o IFIX pela primeira vez registra resultado positivo em fevereiro, agora de 0,80%. No ano, o acumulado ainda é negativo, em 2,30%.
Depois de fechar na sexta-feira (14) em 3.018,35 pontos, o IFIX operou o dia todo de forma positiva, subindo rapidamente logo nos primeiros minutos para acima dos 3.030 pontos. O índice chegou aos 3.040 pontos no começo da tarde e chegou a bater na máxima de 3.045,78 na última hora de negociações.
Analistas acreditam que o resultado é uma combinação do pagamento de dividendos por mais de uma centena de fundos imobiliários desde sexta com os preços ainda muito baixos apresentados pelo mercado. É possível que investidores já acostumados ao mercado estejam aproveitando as cotações descontadas para aumentar suas posições.
Confira as principais notícias do mercado de fundos imobiliários:
MCLO11 anuncia aquisição bilionária de 4 galpões um mês após listagem
O fundo imobiliário MCLO11, que foi listado em Bolsa no mês passado, realizou sua primeira aquisição: um lote de quatro galpões logísticos, com quase 600 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL) total, pelo valor de R$ 1.070.244.706,36.
Três dos imóveis estão situados em São Paulo, nas cidades de Jundiaí, Cajamar e Ribeirão Preto, e o outro fica em Duque de Caxias (RJ). A maior parte do valor, R$ 970.244.706,36, foi pago à vista ao vendedor, o grupo Icon Realty, empresa ligada ao empresário Michael Klein, um dos donos da Casas Bahia. A parcela restante, no valor de R$ 100 milhões, tem prazo de vencimento em 30 de janeiro de 2006, correção pelo IPCA.
No ano passado, em sua oferta pública inicial, o fundo captou R$ 1,246 bilhão. O MCLO11 é o primeiro fundo imobiliário focado em tijolo sob gestão da JiveMauá, empresa que surgiu da fusão da Jive Investments com a Mauá Capital e tem R$ 19 bilhões sob custódia.
RBRX11 anuncia dividendos com retorno de 1,11% ao mês
O fundo imobiliário RBRX11 anunciou o pagamento de R$ 0,08 por cota em dividendos para seus investidores. A distribuição será realizada na próxima sexta-feira (21) e faz referência aos rendimentos de janeiro.
A data de corte para determinar os cotistas elegíveis aos proventos foi a última sexta-feira (14). Com a nova distribuição, o rendimento mensal do fundo ficou em 1,11%, considerando o preço da cota de R$ 7,18 no mercado secundário.
O RBRX11 manteve uma distribuição consistente ao longo dos últimos 12 meses, acumulando um total de R$ 1,10 por cota em dividendos. Considerando a cotação de R$ 7,18, o fundo registrou um rendimento de dividendos anualizado de 15,32%.
O fundo, com gestão da RBR Asset, anunciou um lucro líquido de R$ 2.3 milhões em janeiro, segundo seu mais novo relatório gerencial. Descontando o valor reiterado para reserva, o FII distribuiu cerca de R$ 1.6 milhão, o equivalente a R$ 0,09 por cota. A gestora espera entregar ganhos extraordinários aos cotistas no decorrer do ano.
VRTM11 registra alta de 29,7% em resultado e yield de 1,41% ao mês
O fundo imobiliário VRTM11 registrou um resultado líquido de R$ 4,8 milhões em janeiro, um crescimento de 29,7% em relação a dezembro, quando obteve um lucro de R$ 3,7 milhões.
Durante o mês, o fundo multiestratégia com gestão da Fator realizou quatro recompras de unidades imobiliárias, totalizando R$ 2,7 milhões, incluindo R$ 88 mil em kicker (R$ 0,002 por cota). Entre as operações, destacam-se a recompensa de uma unidade do empreendimento Coral Gabies, uma do Green View Brooklin e duas do Alpha House. Além disso, foram feitas liberações que somaram R$ 3,3 milhões.
No segmento de FIIs, o fundo desinvestiu R$ 3,5 milhões, reduzindo sua exposição em ALZR11, HGRU11, JPPA11 e BTLG11, além da liquidação total da posição em MGHT11.
Em dezembro, o VRTM 11 encerrou o mês com R$ 21,3 milhões na caixa, montante destinado à alocação em novos ativos do pipeline, pagamento de taxas provisionadas e distribuição de rendimentos.
XPCA11 lucra R$ 3,41 milhões e tem maiores dividendos em 5 meses
O Fiagro XPCA11 divulgou seu relatório gerencial do mês de janeiro, com um resultado de caixa de R$ 3,411 milhões. Em regime de competência, o valor chegou a R$ 5,357 milhões. As receitas totalizaram cerca de R$ 3,416 milhões em regime de caixa, enquanto as despesas somaram aproximadamente R$ 379,5 mil.
Esse resultado permitiu o pagamento de dividendos do XPCA11, na última sexta, no valor de R$ 4,552 milhões, o que corresponde a R$ 0,10 por cota. Esse montante representou um aumento de 10 vezes em relação ao pagamento do mês anterior, quando os dividendos foram os menores da história do fundo.
O valor registrado em janeiro foi o maior dos últimos cinco meses, conseguindo superar o impacto da recuperação judicial da Agogalaxy, que levou a XP Asset, gestora do XPCA11, a reduzir os proventos durante alguns meses.
O XPCA11 encerrou o mês com uma reserva contábil acumulada de R$ 0,0211 por cota. A distribuição do patrimônio ficou estável, com 76,2% dos recursos alocados em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), 12,9% em cotas de FIDC Fiagro e 10,9% em caixa.