TRBL11: fundo imobiliário paga dividendos de 12% ao ano e lucra R$ 2,1 milhões

O fundo imobiliário TRBL11 faturou R$ 3,21 milhões e seus dividendos renderam 12% ao ano. Veja o valor e os resultados do mês.

TRBL11: fundo imobiliário paga dividendos de 12% ao ano e lucra R$ 2,1 milhões
TRBL11: fundo imobiliário fatura R$ 3,21 milhões e dividendos rendem 12% ao ano. Foto: Pixabay

O fundo imobiliário TRBL11 registrou uma receita operacional de R$ 3,21 milhões em fevereiro, o equivalente a R$ 0,42 por cota. Esse valor resultou em um lucro de R$ 2,16 milhões ou R$ 0,28 por cota. Um dos fatores que impactou o resultado foi o não recebimento do aluguel proveniente dos Correios.

Em relação à distribuição de dividendos, foi mantido o valor de R$ 0,62 por cota, conforme previsto no plano de linearização das distribuições para o semestre.

O pagamento dessa distribuição será nesta terça-feira (18). Com base nesse valor e na cotação de mercado do fundo, que foi de R$ 62,00 no último dia útil de fevereiro, o dividend yield anualizado do FII TRBL11 é de 12,00%.

Em fevereiro, alguns ajustes nos contratos de aluguel resultaram em um impacto positivo nas receitas do fundo. As locações de Sherwin Williams, Andrômeda e Almaviva foram os principais responsáveis por esse aumento.

Sobre o contrato com a Almaviva, locatária do prédio administrativo no Galpão Guarulhos, foi inicialmente comunicado que a empresa desocuparia o imóvel até 31 de janeiro de 2025. No entanto, a empresa não entregou o imóvel até essa data, pois ainda está realizando obras de adaptação.

Por conta disso, o contrato de locação permanece em vigor, e os pagamentos de aluguel continuam sendo devidos até a entrega do imóvel. A previsão é que o imóvel seja desocupado até março de 2025, com o fundo imobiliário TRBL11 recebendo os valores das multas e penalidades, conforme estipulado no contrato, pela rescisão antecipada.

Fundo imobiliário TRBL11 atualiza sobre obras em Contagem

O fundo também iniciou a execução das etapas 3 e 4 das obras do Centro Logístico Contagem, após passar por um processo de concorrência e negociações. O orçamento para essas fases foi de R$ 7,86 milhões, destinados aos reparos no bloco administrativo e operacional.

Somados aos custos das etapas 1 e 2, que totalizaram R$ 14,17 milhões, o custo total das obras está orçado em R$ 22 milhões. Os reparos parciais no Centro Logístico estão em andamento.

Os custos das obras estão sendo inicialmente arcados pelo fundo TRBL11. Segundo a gestão, o objetivo é acelerar o processo e evitar maiores prejuízos para o empreendimento e seus investidores.

Posteriormente, a Rio Bravo e a Tellus, que dividem a gestão do fundo, determinarão a melhor abordagem jurídica para buscar o ressarcimento dos danos e prejuízos de responsabilidade da parte envolvida.

Em relação ao seguro, o fundo imobiliário TRBL11 foi informado de que a apólice não cobre perdas ou danos resultantes da acomodação do solo. Diante dessa negativa, a Rio Bravo está trabalhando para solicitar uma reanálise do caso pela seguradora e, ao mesmo tempo, está buscando outras alternativas para solucionar a questão.

No âmbito administrativo, as gestoras protocolaram a defesa do fundo em resposta ao Processo Administrativo aberto dos Correios para pedir rescisão unilateral do contrato. O entendimento é de que não há fundamento para rescisão sem incidência da multa prevista, considerando as ações tomadas e a liberação do imóvel desde a virada do ano.

No texto, o fundo imobiliário TRBL11 informa que espera o cumprimento integral do contrato, inclusive com a retomada dos pagamentos. A gestão destacou que a estatal segue com a posse do imóvel, controlando os acessos e mantendo seus equipamentos dentro do empreendimento.

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