SNEL11 dispara em liquidez após aquisições e atrai atenção do mercado

O fundo imobiliário SNEL11, gerido pela Suno Asset, registrou sua maior liquidez do ano, com R$ 1,3 milhão negociados em um pregão.

SNEL11 dispara em liquidez após aquisições e atrai atenção do mercado
SNEL11 investe em usinas solares - Foto: Freepik

O fundo imobiliário SNEL11, gerido pela Suno Asset, registrou nesta semana sua maior liquidez do ano, com R$ 1,3 milhão negociados em um único pregão. Na visão da gestora, o volume reflete a resposta clara do mercado à movimentação ativa do fundo nos últimos meses, com a aquisição de cinco usinas solares operacionais, totalizando R$ 123 milhões, e a captação de R$ 166,3 milhões em sua terceira emissão de cotas.

Desde o anúncio das aquisições, a liquidez do SNEL11 vem subindo de forma consistente. Para analistas e investidores institucionais, o aumento no volume negociado é um sinal de que a tese do fundo — infraestrutura energética com foco em geração distribuída solar — vem ganhando tração e despertando maior interesse, inclusive entre players que antes não olhavam para o setor.

As novas usinas do portfólio estão localizadas em São Paulo, Minas Gerais e no Rio de Janeiro, e ampliam a capacidade instalada do portfólio de 39 MWp para 63 MWp. Todas são ativos operacionais, com contratos ativos, o que reforça a estratégia do fundo de privilegiar previsibilidade de caixa e baixo risco de implantação.

“O investidor brasileiro está cada vez mais atento à qualidade dos fluxos de caixa e à previsibilidade dos dividendos. E mais do que isso: sentimos que os investidores estão preocupados não só com a rentabilidade, mas também com o impacto daquele investimento”, afirma Vitor Duarte, CIO da Suno Asset. “O que vemos é um interesse crescente por produtos que combinem sustentabilidade, diversificação e baixa volatilidade nos rendimentos.”

SNEL11:  outras vantagens do fundo

O SNEL11 se beneficia ainda de um dividend yield acima de 14% ao ano, com distribuição mensal de R$ 0,10 por cota, colocando o fundo entre os mais rentáveis da B3 com perfil defensivo. A estrutura jurídica também é um diferencial: ao adquirir o direito real de superfície dos terrenos e arrendar as usinas a consumidores finais de energia, o fundo se posiciona como um híbrido entre um FII tradicional e um player de infraestrutura regulada.

O número de cotistas do fundo está perto da de 30 mil investidores. Esse crescimento reforça o apelo da tese junto a investidores que buscam alternativas fora dos setores tradicionais, como lajes corporativas (escritórios) ou imóveis logísticos, e desejam previsibilidade, fluxo constante e exposição a megatendências como transição energética.

“Tomamos decisões muito conscientes em relação ao perfil dos ativos. Nosso objetivo sempre foi construir um portfólio com fluxo previsível, que gera resultado desde o primeiro mês”, afirma Duarte. “Estamos preparados para um novo ciclo, em que fundos com diferencial estratégico e entrega consistente ganham espaço no portfólio dos investidores.”

Com a nova escala, visibilidade crescente e maior participação no radar do mercado, o SNEL11 se consolida como uma das alternativas mais interessantes da nova geração de fundos listados na B3. E anuncia, na próxima semana, o valor dos dividendos referentes aos resultados de abril.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com mais de 20 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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