IFIX oscila no fim do pregão e fecha com queda mínima; MXRF11 sobe à máxima do ano
IFIX perdeu fôlego na última hora de negociações desta quinta-feira (11) e fechou praticamente estável em relação à véspera.
Depois de operar em alta durante a maior parte do dia, o IFIX perdeu fôlego na última hora de negociações desta quinta-feira (11) e fechou praticamente estável em relação à véspera, em 3.514,60 pontos, queda de 0,004% — ou apenas 0,14 ponto. Ainda assim, é a segunda maior marca desde a criação do índice, no fim de 2010.
O índice de FIIs superou a marca de 3.520 pontos logo na primeira hora da sessão e depois recuou, mas só passou ao patamar negativo depois das 16h. Depois de bater na mínima do dia, o índice até se recuperou, mas a oscilação dos últimos minutos deixou o resultado em patamar negativo.
A expectativa dos especialistas, no entanto, é que o mercado volte a subir nesta sexta, puxado principalmente pelos mais de 100 FIIs e Fiagros que pagam seus dividendos. Um deles é o MXRF11, que vai desembolsar mais de R$ 43,7 milhões a seus mais de 1,3 milhão de investidores.
IFIX — resumo do dia 11/09/2025
- Fechamento: 3.514,60 pontos (-0,004%)
- Mínima: 3.512,25 (-0,07%)
- Máxima: 3.520,61 (+0,17%)
- Acumulado da semana: +0,41%
- Acumulado do mês: +1,10%
- Acumulado do ano: +12,78%
MXRF11 supera máxima do ano na véspera de pagamento
O MXRF11 fechou cotado a R$ 9,76, alta de 0,10%, mantendo a tendência positiva do pregão anterior, em que subiu 12 centavos (1,25%). É o preço de mercado mais alto desde 28 de outubro do ano passado, quando o FII fechou em R$ 9,78. No ano, o MXRF11 acumula 4,16% de valorização, depois de fechar em R$ 9,37 na última sessão de 2024.
Nesta sexta, décimo dia útil do mês, o MXRF11 vai desembolsar cerca de R$ 43,7 milhões em dividendos, ou R$ 0,10 para cada uma das mais de 437 milhões de cotas. Nos últimos meses, a movimentação nesse dia foi positiva, já que muitos investidores com foco em proventos recorrentes aproveitaram para aumentar suas posições.
Com patrimônio líquido de R$ 4,121 bilhões, ou R$ 9,42 por cota, o fundo já tem aval de seus cotistas para realizar uma nova emissão de cotas, com captação de cerca de R$ 1 bilhão. A gestão, porém, ainda não se manifestou a respeito da abertura da oferta.
Na sessão desta quinta, o RBFF11 registrou a maior alta entre os FIIs que compõem o IFIX, de 3,50%, com fechamento em R$ 50,50, seguido pelo BBIG11, que subiu 1,75%, a R$ 6,99. Na outra ponta, o TGAR11 teve a principal queda, de 1,65%, e fechou em R$ 85,01. O fundo também paga seus dividendos nesta sexta.
A carteira teórica do IFIX é modificada a cada quatro meses pela B3. A seleção de um fundo imobiliário leva em conta fatores como valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas. A atual composição, com 115 FIIs, começou a valer na semana passada e valerá até o fim do ano.
