SNEL11 chega a 60 mil cotistas e vê aval do mercado à entrega de soluções ambientais concretas

SNEL11 chega a 60 mil cotistas e vê aval do mercado à entrega de soluções ambientais concretas
SNEL11 atua na locação de usinas fotovoltaicas - Foto: Pixabay

O fundo imobiliário SNEL11, criado pela Suno Asset para o investimento em usinas fotovoltaicas de geração distribuída, atingiu nos últimos dias a marca de 60 mil cotistas. O número, na visão da gestora, reafirma a aprovação do mercado à tese de investimentos do FII, capaz de entregar rentabilidade e soluções ambientais concretas.

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Em seu relatório gerencial mais recente, o SNEL11 voltou a responder de forma positiva à principal dúvida do mercado: sua capacidade de manter a distribuição de dividendos no patamar atual com a receita imobiliária gerada pelas usinas. Em outubro, mês de referência do documento, o FII embolsou R$ 3,207 milhões pela locação de seus empreendimentos.

A Suno Asset destaca que esse número segue com forte potencial de crescimento. Algumas usinas já locadas ainda estão em fase de ramp-up, período em que a geração e o faturamento crescem gradualmente até a estabilização. Há também casos em que valores de locação estão sendo acumulados e serão refletidos nas próximas faturas.

Por exemplo: contratos assinados nos últimos meses para as UFVs Petrolina 2 e 4 ainda não começaram a gerar caixa e contribuir efetivamente para o resultado do fundo; Os valores de locação entre a assinatura do contrato e o fim da carência foram acumulados e serão recebidos pelo fundo ao longo de 2026,

Já a UFV Pirassununga começará a receber, a partir deste ano, os valores referentes à carência contratual com a Safira, que serão pagos até julho do ano que vem. E a conclusão do ramp-up das usinas Mundo Melhor e São Bento Abade deve ocorrer até o fim de 2025, com efeito caixa a partir de meados de fevereiro do próximo ano.

A gestora manteve a projeção de receita imobiliária de R$ 4,870 milhões para o SNEL11, considerando a capacidade total instalada do atual portfólio, formado por 17 usinas. Esse número inclui empreendimentos construídos sob supervisão do FII, com a verba captada nas duas primeiras emissões de cotas, e outros adquiridos posteriormente, já em funcionamento, diante de condições econômicas mais favoráveis para o uso dos recursos obtidos na 3ª emissão. 

SNEL11 também amplia índices de liquidez 

O interesse do mercado pelo SNEL11 além da entrega de dividendos no curto prazo ficou registrada ao longo do mês de novembro, mês em que o fundo de energias limpas da Suno Asset registrou um volume diário de negociações na casa de R$ 1,513 milhão. Foi o segundo melhor resultado da história, abaixo apenas de setembro.

No dia 25 de novembro, quando os dividendos do SNEL11 referentes aos resultados de outubro foram pagos aos investidores, o FII registrou liquidez acima de R$ 3 milhões. O pagamento foi de R$ 0,10 por cota, pelo 17º mês consecutivo. 

Para a gestão, o forte movimento é mais um sinal positivo e que o aumento do interesse pelo SNEL11 vai além da mera obtenção de dividendos no curto prazo, já que o próximo pagamento ainda não teve valores anunciados e a Data Com será somente no dia 15 deste mês.

Assim, quem comprou cotas do fundo na semana passada não o fez apenas com o foco da próxima distribuição de proventos, mas por interesse real pela tese de investimentos do fundo. O SNEL11 se mostra cada vez mais capaz de entregar uma boa rentabilidade, com dividend yield anualizado de 15,26%, ao mesmo tempo em que ajuda a reduzir as emissões que causam mudanças climáticas por meio da geração de energia renovável.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado em Jornalismo pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com 25 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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