Sabemos que os fundos imobiliários ganharam destaque nas carteiras dos investidores. E para além dos fundos conhecidos como de tijolo e fundos de papel, os fundos híbridos também são uma boa oportunidade de investimento.
Esse modelo de aplicação, conhecido como fundos híbridos ou mistos, são FIIs que possuem uma carteira de ativos diversificada, podendo conter diversos tipos de ativos do setor imobiliário. E vale lembrar que podem se adequar a qualquer perfil de investidor.
Veja mais sobre os fundos de investimento imobiliário do tipo híbrido e saiba como lucrar com eles. Acompanhe!
O que são fundos híbridos?
Os fundos imobiliários híbridos, como comentado, são fundos imobiliários que apostam em vários tipos de ativos para sua carteira. Ou seja, mesclam-se entre os tipos de fundos de investimentos existentes no setor imobiliário.
A ANBIMA define os FIIs híbridos como fundos que não focam em apenas um tipo de segmento e pode variar entre os imóveis físicos ou títulos do setor imobiliário.
Então, ao invés de focar apenas em FIIs de tijolo, shopping ou fundos de papel como LCIs, CRI e títulos de crédito imobiliário, os fundos híbridos podem ter na carteira todos esses ativos.
Dessa forma, possui um portfólio diversificado e a concentração de cada ativos irá depender da gestão do fundo e do cenário econômico do país.
Como funcionam os fundos híbridos?
Os fundos híbridos, no geral, funcionam de acordo com a estratégia do gestor e oscilam de acordo com o aspecto econômico.
A principal característica desse fundo é conseguir flutuar pelas mudanças no setor imobiliário e conseguir o máximo de proteção contra as crises que assombram a economia.
Assim, é comum que o gestor tenha um papel mais ativo e altere a estratégia de investimento para obter os resultados desejados. Nessa modalidade, os ativos são balanceados com mais frequência, a fim de obter o melhor retorno possível, de acordo com as oportunidades do mercado financeiro e quadro macroeconômico.
Como dito, o fundo híbrido tem a capacidade de proteger a carteira das oscilações do mercado. Por exemplo, se o cenário estiver negativo para compra de imóveis físicos – como em períodos de recessão –, o gestor pode optar por investir em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).
É importante ressaltar que, esse fundo é considerado um fundo de renda variável, sendo necessário conciliar com o seu perfil do investidor e estratégia de investimento antes de começar a aplicação. Isso porque, as variações podem levar ao lucro ou ao prejuízo, sendo essencial saber trabalhar com os dois cenários.
Vale a pena investir nesse tipo de FII?
Para saber se vale a pena o investimento é preciso analisar alguns pontos e principalmente seu planejamento financeiro. Mas o que isso quer dizer?
Significa que, você precisa delimitar exatamente sua estratégia de investimento a curto, médio e longo prazo, além de pesquisar muito bem sobre cada fundo híbrido antes de comprar suas cotas.
E, além disso, é importante conhecer quais são as vantagens e desvantagens desse tipo de fundo. Vamos lá!
Vantagens
A principal vantagem do investimento em fundos híbridos é a diversificação dos ativos. A carteira do fundo é composta por diversos tipos de ativos financeiros do setor imobiliário, logo, ao investidor que adquire uma cota, sua carteira também fica diversificada.
A diversificação é interessante não somente quando falamos de retorno e rentabilidade de ativos, mas também, quando pensamos nos riscos dos FIIs. Pensando que, cada tipo de investimento possui seu risco, uma abordagem diversificada acaba mitigando os potenciais riscos das aplicações.
Portanto, os fundos híbridos oferecem ao investidor a vantagem de diversificar sua carteira com apenas uma cota e aí entra mais um proveito desse investimento, o custo de diversificação baixo.
Além disso, o gestor ter liberdade para escolher os ativos de acordo com a economia pode ser vantajoso para proteger a rentabilidade do fundo de impactos negativos caso algum setor seja afetado. O que dá a você maior segurança na sua aplicação.
Desvantagens
A liberdade do gestor em decidir quais ativos irão compor a carteira do fundo também pode ser citada como uma desvantagem e explicaremos o porquê.
Apesar de ser um diferencial competitivo para o mercado, visto que o fundo pode acompanhar as oscilações do setor imobiliário, a falta de autonomia em escolher quais fundos fazem parte da carteira podem deixar os investidores amarrados à decisão do gestor.
Isso porque, se a escolha do ativo não agradar o investidor, muito pouco ele poderá fazer. Além de que toda e qualquer decisão de flutuar a carteira do fundo irá afetar diretamente o cotista, deixando-o exposto para qualquer impacto que poderá afetá-lo.
Portanto, é importante que antes de investir, você pesquise tudo sobre o fundo e o gestor para que haja total confiança na credibilidade que os mesmos apresentarem. A credibilidade do fundo é o ponto que mais pode gerar segurança na hora de aplicar.
Outra desvantagem desse fundo é a difícil análise e comparação por possuírem ativos diferentes na sua composição. E, para se proteger desse risco, você deve acessar o regulamento do fundo e entender como funciona a gestão e quais ativos o compõem. Assim, você terá uma visão de como está o rendimento e a flutuação que ele sofreu no último período.
Invista em FIIs híbridos com segurança
Uma das melhores dicas que podemos passar a você é estudar e buscar as melhores informações. Todos os investimentos possuem riscos, vantagens, desvantagens e somente você depois de muita pesquisa saberá se vale ou não investir em certo ativo, afinal, sempre leve a sua estratégia em consideração.
Portanto, ao investir em fundos híbridos, esteja ciente de todas as possibilidades e possíveis situações que poderão ocorrer. E se precisar, conte com ajuda profissional.