BTLG11, TRXF11, RBRX11 e PULV11 estão entre destaques no Bom Dia FIIs (6/6)
BTLG11, RBRX11 e PULV11 divulgaram relatórios detalhados de atuação; TRXXF11 informa sobre nova etapa da oferta de cotas.


Os fundos imobiliários BTLG11, TRXF11, RBRX11 e PULV11 estão entre os destaques do mercado nesta sexta-feira (6), encerramento da primeira semana de junho. O dia marca o início da distribuição de dividendos referentes aos resultados obtidos em maio.

Entre eles estão o GARE11, FII de imóveis logísticos e varejo, o HSML11, de shoppings, e o RZTR11, de terras agrícolas. Investidores interessados em renda passiva costumam alocar parte do valor recebido na compra de novas cotas, o que movimenta o mercado e costuma influenciar positivamente no IFIX.
Nesta quinta-feira (5), o índice de FIIs fechou em alta mínima, de 0,01%, em 3.447,92 pontos, depois de operar em patamar positivo durante a maior parte do dia e bater a máxima da semana logo pela manhã.
No início da tarde, porém, a cotação apontou para baixo e só conseguiu se recuperar nos minutos finais, terminando o pregão apenas 0,19 ponto acima do resultado da véspera. Na semana e no mês, o resultado acumulado por enquanto é negativo, em 0,40%.
Confira as principais notícias do mercado de fundos imobiliários:
RBRX11 paga maior valor de dividendos em 8 meses
O fundo imobiliário RBRX11 distribuiu R$ 0,09 por cota referente aos resultados de abril, o que representou um dividend yield anualizado de 14,4% sobre a cota de fechamento do período. Ao final do mês, o FII da RBR Asset encerrou com uma reserva de lucros acumulada de R$ 0,041 por cota. O valor dos proventos foi o maior em oito meses.
Também em abril, o volume médio diário negociado das cotas na B3 foi de R$ 400 mil. O RBRX11 também registrou valorização de 2,41%, em linha com a recuperação dos hedge funds (FIIs multiestratégia), que avançaram 3,25% no mesmo período. Ao longo do semestre, o fundo prevê alocar aproximadamente R$ 10 milhões em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), originados internamente.
A estratégia de gestão do RBRX11 prioriza alocações em operações mezanino — modalidade de financiamento que oferece retorno preferencial em projetos de desenvolvimento.
PULV11: carteira tem retorno de IPCA + 11,30% e fundo investe em três novas operações
O fundo imobiliário PULV11, com foco em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), segue reforçando sua estratégia de alocação. Em abril, foram investidos R$ 22,8 milhões em três novas operações, mantendo a taxa média combinada da carteira em IPCA + 11,30% ao ano. A robustez da carteira reflete-se na distribuição de R$ 0,09 por cota, o que representa um dividend yield anualizado de 12,15%.
Também em abril, o PULV11 migrou dos CRIs Pulverizados MC, que somavam R$ 4,8 milhões, para o CRI Pulverizado MK. Já a migração da série atrelada ao CDI foi concluída, enquanto a parcela em IPCA teve 65% da exposição transferida até o fim do mês.
Atualmente, a carteira do fundo imobiliário PULV11 é formada por mais de 4.500 contratos de financiamento imobiliário e home equity, cujos pagamentos mensais são suficientes para cobrir o fluxo de amortizações dos 15 CRIs em carteira.
TRXF11: confira informações sobre nova etapa da oferta de cotas
O fundo imobiliário TRXF11, com gestão da TRX Investimentos, entrou em nova etapa de sua emissão de cotas, no valor de R$ 1 bilhão, a maior da história do fundo. O período de subscrição se estenderá de 5 a 23 de junho de 2025, com liquidações programadas em 13, 20 e 27 de junho.
O preço de emissão das novas cotas é de R$ 100,34, enquanto a taxa de distribuição primária é de R$ 0,14 por cota. Com isso, o total a ser pago por cada nova cota subscrita será de R$ 100,48. Após a conclusão da oferta, espera-se que o TRXF11 tenha um aumento de 49,29% em relação ao valor atual de R$ 2,02 bilhões.
A oferta de cotas do TRXF11 é destinada exclusivamente a investidores qualificados, com investimentos superiores a R$ 1 milhão. Além disso, instituições financeiras, companhias seguradoras e entidades previdenciárias também estão incluídas no público-alvo.
BTLG11 paga dividendos de 9,4% e projeta crescimento com aquisição de ativos do SARE11
O fundo imobiliário BTLG11 divulgou seu resultado referente ao mês de maio de 2025, com lucro líquido de R$ 36,685 milhões. Este valor representa uma ligeira retração em comparação ao registrado em abril, quando o fundo obteve R$ 37,604 milhões de lucro. Apesar da redução, o desempenho demonstra estabilidade na geração de resultados do fundo.
O BTLG11 apresentou durante o mês uma proposta para adquirir todos os ativos do SARE11, fundo imobiliário gerido pelo banco Santander. Foi uma movimentação estratégica para consolidar e ampliar a carteira de imóveis, e assim buscar mais benefícios para os cotistas de ambos os fundos.
Até o fim de maio, o BTLG11 manteve sua carteira de 34 propriedades, incluindo três em processo de venda, o que representa uma área total de 1,3 milhão de metros quadrados. Cerca de 90% dos ativos estão localizados no estado de São Paulo, com uma taxa de vacância financeira de apenas 1,9%. A vacância estrutural permanece considerada saudável.