CPTS11 aumenta dividendos; confira quando é o pagamento e quem recebe


O fundo imobiliário CPTS11 anunciou a distribuição de R$ 0,09 por cota em dividendos, um aumento de 5,86% em relação ao mês anterior, quando o valor foi de R$ 0,085. A elevação já estava projetada no último relatório gerencial do fundo.

O pagamento dos dividendos do CPTS11 está programado para a próxima sexta-feira, 17 de outubro, tendo como data de corte o fim do pregão da última sexta-feira (10). Considerando a cotação de fechamento de setembro, de R$ 7,64, esse rendimento mensal representa um dividend yield de 1,18%.
Os valores agora divulgados referem-se ao resultado de setembro, que ainda não foi publicado, e seguem isentos de Imposto de Renda, conforme a legislação aplicável à maioria dos fundos imobiliários.
Guidance dos dividendos do CPTS11
No relatório mais recente, a gestora do fundo destacou dois eventos relevantes que sustentam o recente aumento do guidance de dividendos do CPTS11.
O primeiro está relacionado ao fundo imobiliário CPLG11, que concluiu uma transação e firmou um memorando de investimentos (MOU) em outra operação, encerrando um ciclo de investimentos com taxa interna de retorno (TIR) de 19,55% ao ano.
Esse é um desempenho bastante superior ao IFIX (5,52% ao ano) e ao IMA-B (4,83% ao ano), mesmo em um cenário de juros elevados. As operações devem gerar um lucro líquido de R$ 72,7 milhões, equivalente a R$ 1,67 por cota, que poderá ser distribuído nos próximos 24 meses.
Como o CPTS11 detém cerca de 32% de participação no CPLG11, estima-se que o impacto positivo em seu resultado chegue a R$ 24 milhões nesse período.
Entre os efeitos imediatos para o fundo imobiliário CPTS11 estão a elevação dos dividendos recebidos (de R$ 0,04 para R$ 0,13 por cota), uma potencial desalavancagem (com o CPLG11 passando a manter aproximadamente 80% do patrimônio líquido em caixa) e o aumento da liquidez.
Assim, o guidance de rendimentos do CPTS11 foi revisado para cima pela segunda vez em seis meses, agora com uma faixa projetada entre R$ 0,08 e R$ 0,10 por cota nos próximos 12 meses.
Segundo a gestão do CPTS11, essa melhora é sustentada também por maiores rendimentos recebidos em parte relevante da carteira, redução gradual da alavancagem, expectativa de queda do CDI e ganhos de capital a serem distribuídos em posições estratégicas do portfólio.