CPTS11 lucra R$ 23,918 milhões e paga dividendos de 141% do CDI
O fundo imobiliário CPTS11 lucrou R$ 23,918 milhões e pagou dividendos de 141% do CDI. Confira quanto e os resultados do mês.
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Em janeiro de 2025, o fundo imobiliário CPTS11 divulgou um resultado de R$ 23,918 milhões, uma leve queda em relação ao mês anterior, quando o valor registrado foi de R$ 24,126 milhões.
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A receita do fundo imobiliário CPTS11 no período somou R$ 30,198 milhões, enquanto as despesas atingiram R$ 6,279 milhões.
Com base nesse resultado, o CPTS11 anunciou dividendos de R$ 0,075 por cota, que foram pagos no dia 19 de fevereiro de 2025. Esse valor representa 141% do CDI (descontado o imposto de 15%) em relação ao preço de mercado da cota.
Desde a sua criação, em 2014, o FII CPTS11 apresentou uma distribuição anualizada de 12,0%, superando o CDI líquido, que foi de 8,4% no mesmo período. Isso equivale a uma rentabilidade de CDI mais 3,6% ao ano.
Em janeiro, o fundo teve uma rentabilidade negativa de 8,04% no mercado, enquanto a rentabilidade patrimonial foi de +0,98%. Em comparação, o IFIX, principal índice de fundos imobiliários, registrou uma queda de 3,07%, enquanto o IMA-B teve uma valorização de 1,07%.
A cota do CPTS11 fechou janeiro com o valor de R$ 6,21, representando um desconto de cerca de 27,4% em relação ao valor patrimonial da cota, que era de R$ 8,56.
Carteira de ativos do CPTS11
A carteira de recebíveis do fundo foi afetada pela queda nos rendimentos dos títulos públicos, o que resultou numa leve alteração na marcação a mercado dos papéis. A rentabilidade da carteira de recebíveis passou de IPCA + 8,91% para IPCA + 8,73%.
A gestão ressaltou que o perfil de crédito do CPTS11 segue como high grade, com 100% da carteira de crédito adimplente e sem nenhuma operação com problemas. No final de janeiro, o fundo possuía 16 CRIs, que representavam 38,4% de seus ativos.
Todos esses CRIs estão indexados ao IPCA com uma taxa de marcação de IPCA + 8,73%, sem exposição a papéis vinculados ao CDI.
Além disso, a carteira de FIIs do fundo CPTS11 era composta por 90 ativos, correspondendo a 54,4% de sua carteira. Destes, 90,8% são fundos de tijolo e 9,2% são fundos de papel.
Considerando a cotação atual do CPTS11, há um potencial de valorização de até 37,8% em relação ao valor patrimonial da cota, e de 24,0% caso todos os FIIs da carteira sejam também avaliados com base em suas cotas patrimoniais. Isso indica um potencial de valorização total de até 70,9% para a carteira de FIIs e de 31,8% ao considerar o patrimônio líquido do fundo.