Dividendos do CPTS11 caem quase 30% em 2023 e gestão revela estratégias; Veja quais
Os dividendos do CPTS11 caíram quase 30% em 2023 e a gestão revelou suas atuais estratégias. Veja quais são elas e o valor dos dividendos.
Em relatório gerencial de julho, o fundo imobiliário CPTS11 destacou a distribuição de dividendos de R$ 0,89 por cota, correspondendo a um retorno de 114,41% do CDI, já considerando o desconto do IR.
Os rendimentos do CPTS11 somam R$ 9,60 por cota em 12 meses, com média de R$ 0,82 ao mês. O resultado mensal foi de R$ 28,623 milhões, com o valor de R$ 0,90 por cota.
Os dividendos do CPTS11 totalizam R$ 6,23 por cota em 2023, enquanto de janeiro e agosto de 2022 esse número era de R$ 8,80 por cota. O relatório mostra que os rendimentos do FII tiveram uma queda de 29,20% nos últimos 12 meses.
O balanço feito sem a correção monetária no portfólio de CRI era negativo em R$ 100 mil até o final de julho. Em junho, o fechamento foi positivo: R$ 10,7 milhões, o equivalente a R$ 0,34 por cota. Esse resultado não realizado de fundos imobiliários foi negativo em R$ 700 mil em julho, e no mês anterior era de R$ 6,8 milhões.
A liquidez do FII CPTS11 continua de acordo com o nível histórico do fundo, com média de R$ 6,3 milhões por dia em 12 meses. Já o número de cotistas teve um novo recorde histórico ao chegar a marca de 228 mil investidores.
Estratégias da gestão do CPTS11
O CPT11 permanece com sua estratégia high grade e com a reciclagem de seu portfólio de ativos. “Temos uma perspectiva de melhora para o fundo, mesmo no atual momento de deflação e/ou inflação baixa”, explica a gestão em relatório.
As posições do CPTS11 em FIIs vem ganhando tração. “Além delas, a redução do juro real (medido pela NTN-B) nos permite voltar a realizar ganhos nas posições de CRI. Para os próximos meses, o repasse anunciado pela Petrobras na Gasolina e no Diesel deve fazer com que a inflação volte a subir”, diz a gestão.
Em julho, cerca de R$ 191 milhões foram investidos em CRIs pelo fundo imobiliário CPTS11, com uma taxa média de IPCA + 6,80%. Enquanto isso, o volume de vendas de CRIs somou R$ 140 milhões, como uma taxa média de IPCA + 6,96%.
O portfólio do CPTS11 ao final de julho tinha uma exposição de 68,7% em CRIs, e de 27,7% em FIIs. A parcela remanescente, de 3,6%, estava alocada em caixa.
O maior segmento da carteira de crédito do CPTS11 é o logístico/industrial, com representação de 42,2%. Cerca de 98,59% desses ativos foram investidos com uma taxa de IPCA + 6,64%, enquanto 1,37% foi adquirida a CDI + 3,62%.