BCRI11: fundo imobiliário paga maior dividendo em 4 meses e lucra R$ 4,72 milhões

Um fundo imobiliário distribuiu seu maior rendimento em 4 meses e anunciou um resultado de R$ 4,72 milhões. Confira detalhes.

BCRI11: fundo imobiliário paga maior dividendo em 4 meses e lucra R$ 4,72 milhões
Fundo imobiliário paga maior dividendo em 4 meses e lucra R$ 4,72 milhões. Foto: Pixabay

O fundo imobiliário BCRI11 anunciou um resultado de aproximadamente R$ 4,72 milhões em dezembro. O faturamento mensal somou R$ 5,081 milhões, enquanto as despesas foram de R$ 360,6 mil.

Conforme seu novo relatório gerencial, os dividendos do BCRI11 somaram R$ 4,881 milhões, equivalente a R$ 0,78 por cota, chegando ao maior valor em 4 meses.

Em dezembro, os dividendos do BCRI11 correspondem a um dividend yield de 1,04%, líquido de imposto de renda. O IGP-M observado no período foi de 0,74%, registrando uma variação de -3,18% em 12 meses.

Mesmo com um contexto adverso nos mercados de crédito e de fundos imobiliários em 2023, o FII BCRI11 terminou o ano com um pagamento de rendimentos total de R$ 9,36 por cota, equivalente a um dividend yield de 12,54% em relação ao preço de mercado.

A cotação de mercado do fundo imobiliário teve alta de 7,44% em dezembro. Além disso, o FII registrou um aumento de 27% no volume negociado.

“Acreditamos que, à medida em que este cenário mais benigno para 2024 se concretize, a tendência é que o preço de mercado convirja para patamares mais próximos do valor patrimonial da cota”, diz o relatório.

Mudanças na carteira do fundo imobiliário BCRI11

O fundo imobiliário BCRI11 terminou dezembro com R$ 39,7 milhões em caixa, o que corresponde a 6,48% do patrimônio líquido. Dessa quantia, R$ 4,88 milhões foram utilizados para o pagamento dos rendimentos. Da quantia distribuída, 29% se refere à correção monetária e 71% vem de juros.

Em dezembro, houve a liquidação do CRI Banco do Brasil, de acordo com o vencimento estimado para a operação.

Além disso, a gestão anunciou que foi concluída a compra do CRI Serra Zavi11. Ele é um CRI do setor logístico, sendo lastreado em um contrato atípico de aluguel de um galpão logístico, que tinha sido firmado entre o ZAVI11 e a Tagia Comércio e Importação Ltda.

O CRI se constitui de uma operação de sale and leaseback, em que o FII vai usar recursos da emissão para adquirir o galpão da Tagia e alugá-lo de volta para a companhia. Essa operação vence em dezembro de 2035, e conta com uma remuneração de IPCA + 7,50% ao ano.

Já o CRI GVI voltou a registrar inadimplência, visto que a parcela de dezembro da amortização programada para o mês não foi paga. A gestão do fundo imobiliário BCRI11 contatou a securitizadora do CRI e uma nova assembleia pode ser convocada para decidir sobre os desdobramentos da inadimplência e potenciais opções para o ativo.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado de ações, criptomoedas, fundos imobiliários e economia popular. Graduando em Engenharia Química pela Unesp, também já trabalhei como consultor financeiro.

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