MXRF11 lucra R$ 34,2 milhões e paga dividendos de 127,11% do CDI; veja valor por cota

O fundo imobiliário MXRF11 lucrou R$ 34,2 milhões em abril e pagou dividendos com retorno de 127,11% do CDI. Confira valor por cota.

MXRF11 lucra R$ 34,2 milhões e paga dividendos de 127,11% do CDI; veja valor por cota
MXRF11. Foto: Pixabay

O fundo imobiliário MXRF11 registrou um resultado de R$ 34,209 milhões em abril, ou R$ 0,1022 por cota, abaixo dos R$ 34,506 milhões observados em março. As receitas do mês somaram quase R$ 36,966 milhões, enquanto as despesas foram de aproximadamente R$ 2,756 milhões.

Os dividendos do MXRF11 distribuídos em maio (referente ao resultado de abril) somaram R$ 33,465 milhões, equivalente a R$ 0,10 por cota. Levando em conta o preço de R$ 10,43, esse valor corresponde a 108,04% do CDI no período, considerando o valor líquido de impostos.

Considerando um gross-up de 15% de impostos, os rendimentos do MXRF11 representam um retorno de 127,11% do CDI. Durante o semestre, a distribuição total representa 100% do resultado registrado conforme o regime de caixa.

Nesse sentido, as operações de permutas financeiras foram “responsáveis” pela distribuição de R$ 3 milhões do total de dividendos, sendo que no book de CRI o resultado de caixa foi de R$ 28,95 milhões.

Já no book de fundos imobiliários o resultado obtido pelo FII MXRF11 foi de R$ 4,01 milhões. A reserva acumulada de correção monetária é atualmente de R$ 7,2 milhões, equivalente a R$ 0,022 por cota.

Carteira atual e investimentos do MXRF11

Ao final de abril, 79% dos ativos do Maxi Renda eram CRIs. Além disso, 12% eram cotas de FIIs, 5% eram permutas financeiras e 4% estavam investidos em caixa.

O fundo imobiliário MXRF11 continua em processo de alocação do dinheiro levantado em sua 9ª emissão de cotas. No book de CRIs, a integralização de novas operações somou R$ 193,81 milhões, e o valor aplicado em CRIs já investidos antes é de R$ 114 milhões.

No book de permutas financeiras, o Maxi Renda desinvestiu no projeto Imirim, devido à maturação do projeto e, por fim, não se registraram mudanças relevantes no book de FIIs.

“O fundo visa a alocação de 80% do PL em CRIs com bons nomes de crédito, com carregos atraentes e alto potencial de ganho de capital recorrente com o giro no mercado secundário e, até 20% do PL em ‘permutas financeiras’, que possuem boa rentabilidade, com retornos da ordem de INCC + 13,00% a.a.”, diz a gestão do MXRF11.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado de ações, criptomoedas, fundos imobiliários e economia popular. Graduando em Engenharia Química pela Unesp, também já trabalhei como consultor financeiro.

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