Fundo imobiliário RVBI11 explica queda nos dividendos e anuncia alta no lucro
O fundo imobiliário RVBI11 explicou a queda de 6,67% nos seus dividendos, mas anunciou um lucro 16,9% maior em janeiro. Veja detalhes.
O fundo imobiliário RVBI11 registrou um lucro líquido de R$ 8,471 milhões em janeiro, o que representa um aumento de 16,9% em relação ao resultado de R$ 7,245 milhões observado em dezembro.
As receitas do RVBI11 somaram R$ 8,906 milhões em janeiro, enquanto as despesas totalizaram R$ 510,6 mil. A partir desse resultado, os dividendos distribuídos foram de R$ 7,193 milhões, equivalente a R$ 0,70 por cota.
O valor distribuído em fevereiro (referente a janeiro) foi 6,67% menor que o do mês anterior, que tinha sido de R$ 0,75 por cota, que se manteve estável por 13 meses consecutivos.
Esse pagamento de dividendos corresponde a um dividend yield de 11,7% sobre o patrimônio líquido e de 14,0% sobre a cotação a mercado do FII RVBI11.
Por que os dividendos do RVBI11 caíram?
Ainda sobre os rendimentos do RVBI11, a gestão decidiu reduzir o dividendo para um valor mais próximo da renda recorrente do portfólio do fundo.
A explicação é de que a continuidade do patamar de R$ 0,75 por cota estava associado ao uso da reserva de lucro já realizado, assim como da realização do lucro não-realizado de maneira prematura por meio do giro considerado “desnecessário” da carteira, o que poderia, na visão da gestão, reduzir o lucro potencial futuro do FII.
O resultado caixa do RVBI11 em janeiro alcançou a R$ 0,82 por cota, considerando os resultados não-recorrentes de ativos importantes da carteira, que trouxeram lucros acumulados no mês de dezembro, cujo efeito de caixa se daria em janeiro.
Apesar disso, a gestão decidiu reter o resultado em questão e distribuir durante o semestre junto com a renda recorrente do portfólio.
No fechamento do mês, o fundo imobiliário RVBI11 contava com uma reserva de lucro acumulada e ainda não distribuída de cerca de R$ 0,15 por cota.
A perspectiva do FII é de manter giros pequenos de portfólio durante os meses seguintes em razão da redução de seu caixa, por meio de alocações táticas de curto prazo.
“Apesar de percentualmente haver um caixa reduzido, em termos nominais são cerca de R$ 7 milhões disponíveis para alocações táticas de curto prazo e menor liquidez que nos permitem seguir extraindo algum alpha adicional para nosso portfólio sem colocar em risco a renda recorrente do fundo”, diz a gestão do fundo imobiliário RVBI11.
