TOPP11: fundo imobiliário registra lucro de R$ 3,6 mi e projeta próximos dividendos
O fundo imobiliário TOPP11 registrou em janeiro um resultado de R$ 3,6 milhões, de acordo com relatório gerencial mais recente. A gestora segue com o guidance para os rendimentos entre R$ 0,82 e R$ 0,86 por cota.
Com um desconto de 29,78% em relação ao valor patrimonial, o portfólio do TOPP11 segue apresentando demanda pelos espaços disponíveis.
Em janeiro, o Edifício Platinum, um dos ativos do fundo, registrou um aumento de 17% no preço do aluguel após a entrada de um novo inquilino, consolidando o valor de R$ 365/m².
Ademais, o FII afirma que segue investindo na valorização de seus imóveis e na melhoria da experiência dos inquilinos. Entre as iniciativas em andamento estão a instalação de catracas com reconhecimento facial e a modernização dos elevadores do Edifício Platinum.
FII: TOPP11 avalia alternativas para pagar aquisição de ativos
A quitação da aquisição dos imóveis, prevista para abril de 2026, segue dentro do planejamento do fundo. A estratégia envolve a realização de uma nova emissão de cotas para levantar os recursos necessários tanto para o pagamento quanto para a diversificação do portfólio.
Entretanto, diante do ambiente desafiador do mercado de capitais e da desvalorização da cota no mercado secundário, a emissão de novas cotas pode se tornar inviável, alerta a gestora. Como alternativa, a gestão avalia a estruturação de um CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários).
“Se optarmos por essa emissão, o CRI contará com excelentes garantias, fluxo recorrente e previsível de aluguéis e um LTV saudável, em torno de 30%”, destaca o relatório. Dessa forma, a gestão segue monitorando o mercado de crédito e o patamar dos juros reais para a escolha da operação.
Cotação TOPP11
Guidance de dividendos
Até a quitação da aquisição, o fundo seguirá distribuindo dividendos acima da rentabilidade da transação, conforme o modelo de parcelamento do pagamento. A projeção atualizada para os rendimentos é entre R$ 0,82 e R$ 0,86 por cota.
Caso a emissão de novas cotas não ocorra, a partir de abril de 2026 o patamar de dividendos do fundo imobiliário TOPP11 poderá ser reduzido, dependendo de variáveis como os termos da emissão do CRI, o comportamento dos juros reais, a valorização dos aluguéis e a possibilidade da RBR abrir mão da taxa de gestão do fundo.
