VGHF11 paga dividendos mais aixos em 1 ano e divulga resultados de setembro
O fundo imobiliário VGHF11 encerrou setembro com um resultado distribuível de R$ 13,894 milhões, dos quais R$ 13,177 milhões foram efetivamente pagos aos cotistas como dividendos. No período, as receitas totais somaram R$ 15,663 milhões, superando as despesas, que ficaram em R$ 1,768 milhão.
O pagamento de dividendos do VGHF11 foi mantido em R$ 0,08 por cota, o que equivale a uma rentabilidade líquida anualizada de 11,3% sobre o valor patrimonial. O rendimento pago em outubro foi o menor valor dos últimos 12 meses.
Considerando o acumulado de doze meses, o valor total distribuído pelo fundo VGHF11 foi de R$ 1,08 por cota, representando uma rentabilidade líquida de 13,4% ao ano, ou IPCA + 7,8% ao ano.
O patrimônio líquido do FII VGHF11 também apresentou leve crescimento, com valorização de cerca de R$ 0,04 por cota no mês. Essa alta foi impulsionada pela remarcação positiva das participações em SPEs e pela valorização da carteira de FIIs, acompanhando o movimento do IFIX, que subiu 3,25% no mesmo período.
Alocação atual da carteira do VGHF11
Em relação à alocação, o fundo imobiliário VGHF11 manteve 103,7% do patrimônio líquido aplicado em ativos-alvo, distribuídos em 139 diferentes ativos, totalizando R$ 1,464 bilhão em investimentos.
Ao final do mês, o VGHF11 detinha R$ 58,3 milhões (cerca de 4% do PL) em operações compromissadas reversas de CRIs, com custo médio de CDI + 0,8% ao ano. Os recursos líquidos permaneciam aplicados em instrumentos de caixa.
Na carteira VALOR, o fundo VGHF11 realizou compras líquidas de aproximadamente R$ 10,8 milhões, concentradas em SPEs de projetos residenciais em São Paulo e ações da incorporadora You Inc.
Com isso, a participação dessa carteira subiu para 42,9% dos ativos-alvo, frente a 42% no mês anterior. Já a carteira RENDA não apresentou movimentações relevantes, encerrando o mês com 57,1% de participação (ante 58% em agosto).
Em relação à carteira de crédito, o fundo VGHF11 segue enfrentando inadimplência nos CRIs Selina, cujas posições permanecem marcadas a zero desde fevereiro.
As negociações para resolver a situação continuam, ainda sem prazo definido para conclusão. A gestão do VGHF11 diz que a venda dos terrenos do CRI Guaicurus depende da conclusão de diligências e questões jurídicas pendentes antes de sua efetivação.
