IFIX recua e fecha em queda pelo segundo dia seguido
IFIX mantém resultado positivo no acumulado do ano, mas começa mês de junho com forte volatilidade à espera do Copom.
O IFIX voltou a recuar nesta terça-feira (4) e fechou em 3.364,04 pontos, a segunda queda consecutiva, de 0,22% em relação ao resultado da véspera, de 3.371,58 pontos.
O índice de FIIs mais uma vez abriu o dia em alta, chegando à máxima de 3.374,44 pontos nos primeiros 20 minutos, para depois recuar até a mínima de 3.363,08 pontos, perto das 16h45, com uma leve recuperação nos minutos finais de negociações.
Com o resultado do segundo pregão de junho, a queda acumulada do mês já é de 0,54%. O resultado do ano, contudo, segue no patamar positivo, em 1,51%.
O mercado de FIIs vem seguindo a tendência de volatilidade esperada ao menos até a reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, que será realizada em 18 e 19 de junho, com o anúncio da Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira.
Analistas se dividem entre a manutenção do índice de 10,5% ao ano ou nova queda de 0,25 ponto percentual, para 10,25% ao ano, como ocorreu na reunião de maio.
No geral, os FIIs tendem a se tornar mais atraentes com juros mais baixos, ainda que, para os fundos que negociam títulos de dívida, os chamados “fundos de papel”, a manutenção da Selic em níveis mais altos possa significar uma rentabilidade maior no curto prazo.
IFIX cai: veja altas e baixas do dia
Entre as principais oscilações do dia, o FII MCHY11 registrou alta de 1,55%, negociado a R$ 9,80 no fim do pregão. O BRCR11 avançou 1,27%, a R$ 55,22, e o CYCR11 teve valorização de 0,93%, cotado a R$ 9,74.
Na outra ponta, o HTMX11 teve desvalorização de 3,69%, cotado a R$ 177,40 no encerramento das negociações. O BROF11 teve queda de 2,99%, a R$ 56,07, enquanto o BCRI11 caiu 1,49%, negociado a R$ 67,25 por cota.
O CPTS11, que só anuncia seus dividendos na sexta-feira (7), liderou o volume de cotas negociadas entre os FIIs que fazem parte do IFIX, com cerca de 1,4 milhão de papeis que mudaram de mãos, seguido pelo MXRF11, com 965 mil negociações, e pelo MCHY11, com 663 mil cotas sob nova propriedade.