Mercado de FIIs tem novo dia de oscilação e IFIX registra terceira queda consecutiva
Mercado de FIIs teve mais de 0,5% de variação dentro do pregão e queda acumulada do IFIX no ano se aproxima de 4%.
O mercado de FIIs voltou a oscilar fortemente no pregão desta quarta-feira (5). O IFIX terminou o dia com seu terceiro resultado negativo em sequência, com fechamento em 2.994,08 pontos, queda de 0,20% em relação à véspera.
Assim como na terça-feira (4), o índice de FIIs abriu em alta e chegou à máxima de 3.007,88 pontos, o que representava um avanço de 0,26% em relação ao fechamento em exatos 3.000 pontos da véspera.
O IFIX oscilou no fim da manhã e passou a oscilar em torno do patamar anterior, entrando definitivamente no vermelho no período da tarde. Perto das 17h, chegou à mínima de 2.991,04 pontos, uma queda de 0,56% em relação ao patamar máximo, e depois teve uma leve recuperação.
Com a série de resultados negativos, o IFIX acumula 0,88% de queda nesta semana. No ano, a perda em relação a 30 de dezembro chega a 3,92%.
FIIs oscilam; veja destaques do dia
O fundo imobiliário MXRF11 ampliou sua pior cotação do ano e fechou nesta quarta em R$ 8,97, pela primeira vez em 2025 abaixo de R$ 9, com queda de 0,33% em relação à véspera. O FII mais uma vez liderou o volume de negociações, com cerca de 1,2 milhão de cotas vendidas ao longo do dia.
Depois de acumular mais de 20% de alta nos dois primeiros pregões da semana, o GZIT11 caiu 2,46% e terminou o dia negociado a R$ 44,89, registrando uma das principais quedas do dia. O indicador foi liderado pelo WHGR11, que teve desvalorização de 4,11%, negociado a R$ 7,07 ao fim do pregão.
Na outra ponta, o RBRY11 ficou entre as principais altas do dia, com valorização de 1,52% e fechamento a R$ 83,95. O XPML11 subiu 1,50% e terminou o dia cotado em R$ 97,95.
O IFIX é o principal índice do mercado de fundos imobiliários. Sua carteira teórica conta com 117 FIIs de todos os segmentos, selecionados pela B3 a partir de indicadores como valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas, entre outros fatores. A atual formação da carteira vai até o fim de abril.
