FIIs mais populares afundam à mínima do ano; IFIX volta a cair mais de 1%
FIIs MXRF11 e CPTS11 fecharam em R$ 9,05 e R$ 6,47, respectivamente; IFIX volta a registrar pior resultado do ano.
O mercado de FIIs voltou a cair nesta terça-feira (10), com quedas na cotação da maioria dos ativos negociados. O IFIX caiu novamente mais de 1% em um só pregão, como aconteceu durante a semana passada, e superando mais uma vez o pior resultado do ano.
O índice de FIIs fechou em 2.965,16 pontos, queda de 1,13% em relação à véspera. O IFIX até subiu no começo das negociações, batendo na máxima de 3.007,49 por volta das 10h15, mas caiu de forma acentuada até o meio-dia e depois oscilou em patamar negativo, em torno de 2.970 pontos, fechando pouco acima da mínima de 2.965,00 pontos.
Com recuo acumulado de 1,75% só nos primeiros dois dias da semana, no mês de dezembro o IFIX já registra resultado negativo de 5,49%. No ano, a perda acumulada é de 10,46%.
O mercado de FIIs deve seguir instável nos próximos dias diante da expectativa para a reunião do Copom que se encerra nesta quarta-feira (11) e deve anunciar nova elevação da Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira.
FIIs de maior liquidez fecham o dia na mínima do ano
Os dois fundos imobiliários de maior liquidez voltaram a fechar em queda nesta terça. O MXRF11 teve perda de 0,55% e igualou sua mínima do ano, R$ 9,05, registrada na semana passada; o CPTS11 caiu 0,15% e ampliou em 1 centavo sua pior cotação em 2024, de R$ 6,47.
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Entre as maiores baixas do dia figuraram o CACR11, que caiu 4,98%, cotado a R$ 82,10, e o VTRA11, que fechou em R$ 70,13, recuo de 4,42%.
Na outra ponta se destacaram o KNHY11, que subiu 1,38%,com fechamento a R$ 97,08, e o HGPO11, que terminou o dia negociado a R$ 121,90, valorização de 1,17%.
O IFIX é o principal índice do mercado de fundos imobiliários. Sua carteira teórica conta com 114 FIIs de todos os segmentos, que são selecionados pela B3 a partir de indicadores como valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas, entre outros fatores. A atual formação do índice foi anunciada em setembro e vale até o fim do ano.