IFIX emenda 3ª queda antes de anúncio do Copom e deve fechar julho no vermelho
IFIX registrou seu terceiro dia seguido de queda nesta quarta-feira (30), antes de o Copom anunciar a manutenção da Selic em 15%.
O IFIX, principal índice do mercado de fundos imobiliários, registrou seu terceiro dia seguido de queda nesta quarta-feira (30), antes de o Copom anunciar a manutenção da Selic em 15% ao ano, e sem receber o impacto positivo da mudança de postura do governo dos EUA ao informar uma lista de exceções aos produtos brasileiros que serão alvo da tarifa de importação de 50%.
O índice de FIIs fechou o pregão em 3.413,62 pontos, queda de 0,19% em relação ao resultado da véspera. Como nos dois dias anteriores, o IFIX oscilou negativamente durante praticamente todo o dia, depois de uma leve alta na abertura, e registrou apenas uma leve reação na última hora, depois da publicação da lista de exceções informada pelo presidente norte-americano, Donald Trump — período em que o Ibovespa passou a operar em alta.
Foi o resultado mais baixo registrado desde o fechamento de 11 de junho, em 3.408,33 pontos. Com o resultado, o IFIX acumula queda de 2,01% em julho, e deve fechar o mês com resultado negativo pela primeira vez desde janeiro deste ano.
IFIX — resumo do dia 30/07/2025
- Fechamento: 3.413,62 pontos (-0,19%)
- Mínima: 3.410,44 (-0,29%)
- Máxima: 3.423,48 (+0,10%)
- Acumulado da semana: -0,91%
- Acumulado do mês: -2,01%
- Acumulado do ano: +9,54%
BTAL11 lidera altas; veja outros destaques
O BTAL11, fundo imobiliário que atua no segmento de logística para o agronegócio, ficou com a maior alta do dia, de 2,62%, com fechamento a R$ 77,99. O RBRX11, que está em processo de fusão com o RBRF11, veio em seguida, com avanço de 1,73%, a R$ 7,66.
Na outra ponta, o TRBL11 recuou 4,60%, a R$ 53,33, enquanto o HGRE11 perdeu 2,72% do valor de mercado e fechou a R$ 110,70. Entre os FIIs de maior popularidade, o MXRF11 subiu 0,11%, a R$ 9,53; o CPTS11 recuou 0,28%, a R$ 7,24, e o BTHF11 caiu 1,20%, a R$ 8,24.
A carteira teórica do IFIX é renovada a cada quatro meses pela B3. A seleção de um fundo imobiliário leva em conta fatores como valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas. A atual composição da carteira, com 117 FIIs, vale até o fim de agosto. Na próxima sexta-feira (1), após o último pregão de julho, a B3 divulgará a primeira prévia da carteira que servirá de referência de setembro a dezembro.
