Quais são os melhores setores de fundos imobiliários para investir em 2023? Veja perspectiva

Quais são os melhores setores de fundos imobiliários para investir em 2023? Veja perspectiva

Com a chegada de um novo ano, muitos investidores se perguntam “quais são os melhores setores de fundos imobiliários para investir em 2023?”.  Para responder a essa questão, o Professor Baroni, VP de fundos imobiliários da Suno Research, deu sua opinião sobre os três melhores setores.

Para dar as perspectivas sobre os melhores setores de fundos imobiliários para investir em 2023, o Professor Baroni levou em consideração as informações disponíveis recentemente, no fim de 2022.

Estes são os fundos imobiliários destacados:

1. fundos imobiliários de recebíveis

O Professor Baroni comenta que os fundos imobiliários de recebíveis foram muito impactados pelo cenário deflacionário em 2022, e “ficaram com preços convidativos, com descontos patrimoniais”.

Já ao olhar para o cenário de 2022, o mercado tem um certo consenso de que a inflação voltou para o campo positivo — e deve permanecer assim.

Diante disso, o especialista considera que os fundos de recebíveis indexados ao IPCA devem voltar a ter rendimentos melhores, mas não naquele mesmo patamar observado em 2021.

Já com relação aos fundos indexados ao CDI, Baroni acredita que eles “devem continuar entregando bons resultados”. A razão disso se deve ao consenso de mercado de que os juros não devem cair no curto prazo.

2. fundos de shoppings

Baroni acredita que os fundos imobiliários de shoppings “podem continuar em recuperação, até pelo fato de estarem consolidados os indicadores operacionais, com base no que foi visto em 2019”.

O especialista lembra que, naquele ano, em função da melhora do consumo, os shoppings estavam com indicadores operacionais “bastante sólidos” até a chegada da pandemia de coronavírus, em 2020, que “desarranjou esse ecossistema do consumo”.

Segundo o Professor Baroni, o setor de shoppings pode continuar melhorando seus indicadores operacionais, “até porque tem muita inflação que deve ser transportada para o consumo, também para os aluguéis”. Ele também cita a “receita de estacionamento melhorando gradativamente”.

3. fundos imobiliários de renda urbana

O especialista justifica a escolha dos fundos imobiliários de renda urbana por três motivos.

O primeiro motivo é porque o setor “conseguiu abranger vários tipos de propriedades imobiliárias, deixando os fundos mais híbridos”. No entendimento de Baroni, isso é um aspecto positivo — não apenas para esse setor, mas para toda a indústria de FIIs.

A segunda razão é porque esses fundos possuem, “em sua essência, contratos mais fortes, com prazos médios contratuais mais longos”. Desse modo, seria possível ter “uma renda mais previsível”, mesmo em um panorama “mais desafiador”.

O terceiro motivo é porque “a gestão tem conseguido fazer um giro, uma reciclagem, uma venda de ativos para trazer mais ganho de capital para o investidor, reconhecendo isso junto da renda recorrente”.

Em meio a isso, o Professor Baroni entende que “a composição da renda recorrente com ganho de capital tende a proporcionar um yield interessante para o investidor” desse tipo de fundos imobiliários.  

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foto: Silvio Suehiro
Silvio Suehiro

Redator freelancer, com experiência na produção de notícias e artigos para as áreas de economia, finanças e investimentos. Graduado em Comunicação Social – Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), e pós-graduado em Produção Audiovisual Multiplataforma pela Universidade Anhembi Morumbi (UAM).

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