MGFF11 diz ser desgastante, mesmo jogando ‘the long game’

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Imóveis. Foto: Pixabay

A Mogno Capital, gestora do FII Mogno Fundo de Fundos (MGFF11) apresentou ao mercado seu relatório de resultados do mês de maio/20. O objetivo principal do fundo é investir em cotas de fundos imobiliários.

Segundo as informações publicadas, o MGFF11 informou que entrou nesta crise com um portfólio bastante agressivo, focando em ativos com maior potencial de ganho de capital, em linha com a visão construtiva que o fundo tinha ainda antes da pandemia do vírus.

Em adição, a Mogno disse que desde março/20 o MGFF11 tem aproveitado seus recursos em caixa para adquirir ativos que acreditam estar abaixo de seu valor real, com margens de segurança e taxas de retorno esperadas atrativas. Como destaque, comunicou que tem alocado em fundos de CRI, no FII XPIN11 e algumas posições corporativas (escritórios).

Principais destaques do MGFF11 em maio

Carteira de ativos: Em seu portfólio diversificado em praticamente todos os setores da indústria, MGFF11 apresenta uma estratégia de alocação focada em ganho de capital (valorização da cota no mercado) e renda (foco em dividendos).

mgff11

Abaixo, veja a composição da carteira com seus principais ativos. 25% do portfólio alocado em ofertas 476 (ofertas restritas).

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Rendimetos: Foi distribuído R$ 0,60 por cota no dia 17 de junho referente aos resultados obtidos em maio. O valor representa um dividendo de 0,61% considerando a cota base R$ 97,16.

Rentabilidade: A cota desvalorizou 1,46% em maio no mercado secundário, partindo de R$ 92,10 em 30 de abril para R$ 90,75 em 29 de maio. No dia de ontem, 25 de junho/20, a cota fechou em R$ 96,98.

A Mogno apontou que apesar das incertezas no cenário, acredita que a pandemia pela qual estamos passando não terá um final médico (erradicação do COVID-19 ou vacina) antes de ter um final social. Em sua visão, os países seguirão com seus esforços de reabertura e as economias devem continuar suas trajetórias de retomada em diferentes velocidades, conforme suas particularidades epidemiológicas e políticas.

“Especialmente no Brasil, vamos deixando para trás o momento de maior pânico (e menores preços dos ativos, especialmente nos ativos corporativos). Esta visão nos deixa
muito confiantes nas posições que temos montado e em nosso portfólio de maneira
geral”, destacou.

Por fim, em seu comentário no relatório, a gestão do MGFF11 revelou a seguinte afirmação: “Mesmo jogando ‘the long game’ e investindo pensando no longo prazo, seja no investimento que fazemos na Mogno com nossas carreiras, seja nos ativos que escolhemos para nossos portfólios, é desgastante passar por momentos de mercado como em março e ver ativos que julgamos de pior qualidade, como fundos de agências e ativos com distribuições aparentemente mais atrativas se recuperarem mais rapidamente do que diversos bons imóveis que temos na carteira. No entanto, o mais importante é sempre avaliarmos nossas decisões para entender se erramos, por qual motivo erramos e como melhorar olhando para frente. Certamente, erramos ao não entender e antecipar a gravidade da crise causada pelo novo coronavírus. No entanto, o fato de, ao longo da história do fundo, termos nos focado em ativos de qualidade e/ou em compras com grande margem de segurança se provou um grande acerto”.

O MGFF11 é um FII do tipo FOF administrado pelo BTG Pactual que iniciou suas atividades em novembro de 2018 e atualmente possui 47,7 mil cotistas e um patrimônio de R$ 638,6 milhões. Sua taxa de administração e gestão é de 1% ao ano sobre seu valor de mercado com o adicional de 20% de performance sobre a variação do IGPM + 3% ou 4,5% o que for maior entre os dois no período de apuração (semestre) . Nos últimos 12 meses, a variação da cota é negativa em 3,02%.

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