TRXF11 lucra R$ 13,9 milhões no mês e divulga guidance de dividendos para 2024
O TRXF11 informou que obteve um resultado de R$ 13,9 milhões, o equivalente a R$ 0,90 por cota, segundo seu novo relatório.
O TRXF11 informou que obteve um resultado de R$ 13,9 milhões, segundo seu novo relatório. O resultado do Fundo no mês foi impactado positivamente pelo recebimento dos aluguéis de dezembro e janeiro das Lojas Mateus que foram recentemente adquiridas. No relatório, o FII também divulgou o guidance de distribuição de dividendos recorrentes para o segundo semestre de 2024.
Sobre os dividendos do TRXF11, no dia 29 de fevereiro, o FII anunciou a distribuição de R$ 0,90 por cota, valor que representa um dividend yield anualizado de 9,47% sobre a cota de fechamento do mês de R$ 114,02.
O pagamento dos proventos será realizado no dia 14 de março aos investidores que detinham cotas em 29 de fevereiro.
No mês de fevereiro, a rentabilidade total do TRXF11, que inclui a variação da cota no mercado secundário e a distribuição de dividendos, foi de +3,06%. Nesse mesmo período, o IFIX, índice que acompanha o desempenho dos Fundos Imobiliários (FIIs), teve uma valorização de +0,79%.
Desde o início das negociações das cotas do Fundo na B3, a rentabilidade total do TRXF11 acumulada foi de +64,29%, enquanto o IFIX apresentou uma variação de +7,68%.
Em fevereiro, o número de investidores do TRXF11 novamente apresentou crescimento, superando a marca de 141.000 cotistas. O volume diário médio negociado foi de aproximadamente R$ 9,92 milhões.
Movimentações da carteira do TRXF11
No mês passado, o FII TRXF11 informou que realizará a venda de 7 lojas alugadas para o Assaí (ASAI3) e uma para o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3). Por sua vez, vai comprar 3 lojas alugadas para Decathlon.
Os imóveis serão vendidos por R$ 613,4 milhões para o HBC Renda Urbana (HBCR11). Já o valor de investimento para a aquisição e expansão dos imóveis Decathlon é de aproximadamente R$ 181,6 milhões,
A expectativa é que o lucro líquido contabilizado pelo TRXF11, livre de todos os custos e considerando a variação do IPCA esperada para o período, seja de aproximadamente R$ 109,6 milhões ou R$ 7,12 por cota.
Isso considerando as cotas do Fundo atualmente emitidas e a participação do TRXF11 no TRXB11, resultando em uma Taxa Interna de Retorno (TIR) aproximada de 14,12% ao ano.
Com o resultado expressivo, a expectativa da gestão é de linearizar o pagamento de dividendos ao longo dos próximos 18 meses, após a conclusão da transação. Se a venda for concluída dentro do prazo estimado, o guidance de distribuição de dividendos recorrentes para o segundo semestre de 2024 será atualizado para o intervalo entre R$ 0,90 e R$ 0,93 por cota.
Também haverá pagamentos adicionais nos fechamentos dos semestres para cumprir a regra de distribuição de 95% do resultado no semestre.
“Outros dois grandes impactos da operação será a diminuição da alavancagem, no valor aproximado de R$ 330,0 milhões para o TRXF11 e de R$ 62,8 milhões para o TRXB11, e a diversificação de receitas do Fundo”, diz a gestora.
Os imóveis objeto da transação estão localizados em Araçatuba (SP), Macaé (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Ipatinga (MG) e Porto Velho (RO). Além disso, a venda inclui as unidades Assaí Dourados (MS), Assaí Bauru (SP) e Pão de Açúcar Águas Claras (DF), que fazem parte do portfólio do TRXB11, fundo investido pelo TRXF11.
FII capta para desenvolvimento de imóveis e aquisição
Durante fevereiro, o TRXF11 captou recursos para investimentos nos imóveis Loja Leroy Merlin – Jundiaí/SP, Loja Carrefour – Jabaquara/SP e Lojas do Pacote Mateus. A captação foi feita através da antecipação dos recebíveis e emissão de um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI).
O CRI teve como lastro os contratos dos imóveis Loja Obramax – Piracicaba/SP, Loja Obramax – Suzano/SP e Loja Leroy Merlin – Salvador/BA. O CRI tem prazo de 15 anos, indexado ao IPCA, mesmo índice de reajuste dos contratos de locação. Não há carência de principal e juros, e o valor total emitido foi de aproximadamente R$ 195,6 milhões.
“Estamos realizando essa operação com um viés tático, por tanto não há período de lock-up, nem taxa de pré pagamento, ou seja, assim que houver um novo evento de liquidez e a gestão achar o momento oportuno, os recursos poderão ser usados para pré-pagar essa operação”, explica a gestora do TRXF11.
A emissão do CRI resultou em um aumento da alavancagem do TRXF11. No entanto, espera-se nos próximos dias a finalização das diligências e a superação das condições precedentes para a conclusão do desinvestimento dos imóveis GPA e Assaí Caucaia/CE. Isso levará a uma redução do saldo devedor em aproximadamente R$ 52,5 milhões.
Conheça o TRXF11
O TRXF11 é um fundo imobiliário de gestão ativa destinado a investidores em geral. Seu objetivo é distribuir renda e dividendos, buscando maximizar o retorno por meio da compra, desenvolvimento e venda de imóveis locados preferencialmente para grandes empresas, com contratos de longo prazo.