VGIP11: lucro de fundo imobiliário cai 37%, mas dividendos superam IPCA

fundo imobiliário VGIP11 teve queda de 37% nos resultados, com lucro de R$ 8,985 milhões.

VGIP11: lucro de fundo imobiliário cai 37%, mas dividendos superam IPCA
VGIP11 lucra R$ 8,98 milhões e dividendos rendem IPCA + 6,8%; veja valores. Foto: iStock

Os resultados de julho de 2025 do fundo imobiliário VGIP11 apresentaram queda de 37% em relação ao mês anterior. O fundo registrou um lucro de R$ 8,985 milhões, ante R$ 14,348 milhões apurados em junho. A queda se deveu à redução do IPCA em maio, na comparação com meses anteriores, já que os investimentos do FII são concentrados em títulos remunerados pela inflação oficial do Brasil.

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O resultado mais fraco impactou na distribuição de dividendos do VGIP11 aos investidores, que ficou em R$ 8,958 milhões, ou R$ 0,76 por cota. Esses dividendos representam uma rentabilidade líquida anualizada de IPCA + 6,8%, baseada no patrimônio por cota de junho.

Além disso, o fundo mantém R$ 0,29 por cota em ganhos de inflação acumulados, que serão transferidos aos cotistas assim que forem convertidos em resultado caixa. As receitas totais do VGIP11 em julho atingiram R$ 9,926 milhões.

Nos últimos 12 meses, a distribuição acumulada alcançou R$ 11,73 por cota, refletindo um retorno líquido de IPCA + 8,3% ao ano. O cálculo considera a variação do índice de preços ao consumidor de junho de 2024 a maio de 2025, com a mesma defasagem de dois meses adotada nos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).

A cota patrimonial do fundo caiu R$ 0,85 em julho, atingindo R$ 87,50, consequência do aumento das taxas das NTN-B. O número de cotistas chegou a 84.604, com volume médio diário negociado de aproximadamente R$ 1,8 milhão.

Fundo imobiliário VGIP11: movimentações e composição da carteira

O fundo realizou, recentemente, aquisição de R$ 2 milhões em CRI Scala Datacenter 2S, que paga IPCA + 9,5% ao ano. Houve ainda o recebimento de amortizações totalizando R$ 18 milhões, incluindo pagamentos integrais de R$ 3,7 milhões dos CRIs Francisco Leitão 14S e 15S e uma amortização parcial de R$ 4,7 milhões do CRI Dot. Em agosto, foi concluída uma nova alocação de R$ 19,2 milhões em um CRI que remunera IPCA + 10,5% ao ano.

Ao final de julho, o portfólio do fundo imobiliário VGIP11 estava praticamente todo alocado em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), representando 99% do patrimônio líquido. São 44 operações distintas, com investimento total de R$ 1,021 bilhão. Os recursos líquidos permanecem aplicados em instrumentos de caixa, refletindo a estratégia de gestão do fundo diante do cenário econômico.

 

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