VRTM11: fundo imobiliário lucra R$ 3,5 milhões em fevereiro e fortalece carteira de CRIs

VRTM11: fundo imobiliário lucra R$ 3,5 milhões em fevereiro e fortalece carteira de CRIs
VRTM11 lucra R$ 3,5 milhões em fevereiro. Foto: Pixabay

O fundo imobiliário VRTM11 encerrou o mês de fevereiro com um lucro de R$ 3,5 milhões. No período, a gestão manteve um caixa de R$ 5,9 milhões, recursos destinados a novas alocações, pagamento de taxas provisionadas e distribuição de rendimentos.

No mercado secundário, o fundo registrou uma queda na cotação, fechando o mês a R$ 6,65 por cota. Segundo a gestora, essa desvalorização ainda pode estar relacionada às expectativas de alta na taxa de juros, que impactaram negativamente o mercado de fundos imobiliários. O P/VP do fundo fechou fevereiro em 0,73x, refletindo o desconto na cota em relação ao valor patrimonial.

A distribuição de dividendos do VRTM11 apresentou um dividend yield de 1,35%, equivalente a aproximadamente 162% do CDI considerando o “gross up” de 15%.

VRTM11: movimentações na carteira de CRIs

Como fundo do segmento de multiestratégia, o fundo imobiliário VRTM11 pode atuar na negociação de quaisquer ativos ligados ao mercado imobiliário. Em fevereiro, houve ampliação nas posições em diversos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), reforçando a estratégia de alocação em ativos de renda fixa atrelados ao setor imobiliário.

Entre as movimentações, o fundo aumentou sua posição no CRI MRV II, com um aporte de R$ 7 milhões e remuneração de CDI + 3,60%. Também reforçou a posição no CRI Serena Campinas (Lote 5) com R$ 3,5 milhões, remunerado a IPCA + 11,33%, além de incrementar R$ 4 milhões no CRI Terrassa, cuja taxa de retorno é de IPCA + 11,73%.

Houve ainda um aumento de R$ 955 mil na posição do CRI Residence Entresseras – Série 1, que oferece uma remuneração de 13,21%, e a aquisição do CRI HCC no valor de R$ 1,9 milhão, com rendimento de IPCA + 12,40%.

Fundo imobiliário VRTM11: outros ajustes na carteira

No segmento de FIIs, a Fator, gestora do VRTM11 realizou desinvestimentos no total de R$ 1,9 milhão em fevereiro. Assim, o fundo reduziu sua exposição em HGRU11, BTLG11 e ZAGH11, ajustando sua carteira conforme a estratégia da gestão.

Em fevereiro, o VRTM11 realizou três recompras de unidades imobiliárias, totalizando R$ 1,8 milhão, além de liberações no montante de R$ 2,4 milhões. Entre os ativos recomprados estão:

O fundo imobiliário VRTM11 também recebeu um adicional de R$ 68 mil em kicker, equivalente a R$ 0,0014 por cota, e fechou o mês com patrimônio líquido de R$ 427,8 milhões, ou R$ 9,11 por cota.

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foto: Vinícius Alves
Vinícius Alves
Jornalista

Jornalista formado na Faculdade Cásper Líbero. Com passagens pela Agência Estado e Editora Globo.

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