CPTS11 eleva dividendos para abril; confira novo valor por cota

O fundo imobiliário CPTS11 divulgou informações sobre seus novos rendimentos; a alta foi de 8,57% comparado ao mês anterior

CPTS11 eleva dividendos para abril; confira novo valor por cota
CPTS11 anuncia um dos menores dividendos da história. Foto: Pixabay

O fundo imobiliário CPTS11 anunciou um novo pagamento de dividendos, que serão distribuídos em abril, no valor de R$ 0,079. Conforme comunicado divulgado nesta quarta-feira (10), a distribuição será realizada no dia 17 de abril de 2024.

Na comparação com a última distribuição, o FII CPTS11 apresentou um aumento de aproximadamente 8,57% em seus rendimentos, referentes ao mês de março.

Os dividendos do CPTS11 serão pagos aos cotistas que mantiveram suas posições no fundo até o fechamento da sessão da última quarta-feira (10) na Bolsa de Valores.

Em fevereiro, o fundo imobiliário registrou um resultado de R$ 25,991, a partir de um faturamento de R$ 31,286 milhões e de despesas que totalizaram R$ 5,294 milhões. O lucro foi 15,08% maior que o observado em janeiro, que foi de R$ 22,586 milhões.

O relatório gerencial de março, referente aos dividendos pagos em abril, serão divulgados em breve.

Saiba mais sobre o fundo CPTS11

O Capitania Securities II tem um patrimônio líquido aproximado de R$ 2,9 bilhões, o equivalente a R$ 9,11 por cota, o que significa que vem sendo negociado com desconto no mercado secundário, em uma relação P/VP de 0,92x.

O FII atua de forma híbrida, com prioridade para o segmento de papel, que detém hoje cerca de 70% da alocação, a partir de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), sendo a maior parte com remuneração pelo IPCA e spread médio de 7,05%.

Outra parte relevante do capital, 29,1% está alocado em cotas de outros FIIs, com destaque para o TRXF11, do qual detém 21.63% das cotas, e do CPSH11, fundo de shopping recém-lançado pela Capitânia, em que tem 56,5% da propriedade.

CPTS11 apresenta ainda uma alavancagem de R$ 306 milhões, valor referente a operações compromissadas com lastro em CRI feitas para captações no curto prazo que equivalem a 10.6% do PL. Essa alavancagem tem um custo de CDI + 0.72% a.a. Até a quitação da operação, esses CRIs ficam em garantia e não podem ser negociados, mas continuam rendendo juros e amortizações ao fundo.

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foto: Vanessa Loiola
Vanessa Loiola

Jornalista formada pela PUC-SP e pós-graduanda em jornalismo de dados, automação e data storytelling pelo Insper. Possui experiência na cobertura das editorias de economia, finanças, bolsa de valores, política, setor elétrico, eletromobilidade e entretenimento.

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