GGRC11, BROF11 e OIAG11 estão entre os destaques do Bom Dia FIIs (22/10)

FIIs GGRC11 e ALZR11 fecharam venda de galpão no interior de SP; BROF11 e OIAG11 informaram resultados de setembro.

GGRC11, BROF11 e OIAG11 estão entre os destaques do Bom Dia FIIs (22/10)
FIIs tentam superar momento ruim do mercado - Foto: Pixabay

As negociações envolvendo os FIIs GGRC11 e ALZR11 e as novidades sobre o fundo imobiliário BROF11 e o Fiagro OIAG11 estão estão entre os destaques do noticiário nesta terça-feira (21), dia seguinte a uma queda forte no IFIX.

O índice de FIIs terminou o dia em 3.217,91 pontos, queda de 0,56% em relação ao resultado de sexta-feira (18) e terceiro pior resultado registrado no ano, acima apenas dos fechamentos de 10 e 11 de outubro. Com essa queda, a valorização de 0,60% acumulada na semana passada praticamente evaporou em apenas uma sessão.

Durante o pregão desta segunda-feira, o IFIX registrou a máxima logo após a abertura, em 3.239,28 pontos, mas rapidamente oscilou para o patamar negativo e passou o dia todo em queda, fechando no resultado mínimo da sessão.

O resultado amplia a queda do principal índice do mercado de FIIs em outubro para 2,66%, acima do resultado negativo registrado em setembro, de 2,58%, o pior em 2024 até agora. No ano, quando é feita a comparação com o último dia útil de 2023, em 3.311,43 pontos, o recuo é de 2,82%.

Confira outras notícias sobre os mercado de fundos imobiliários:

OIAG11 bate a média do ano e dividend yield alcança 15,2%

O Fiagro OIAG11 registrou um dos maiores desempenhos do ano em setembro, com resultado líquido de R$ 1,039 milhão, o equivalente a R$ 0,115 por cota, acima da média mensal de R$ 0,106 por cota e dividend yield anualizado de 15,2%.

Os rendimentos distribuídos do OIAG11 foram de R$ 0,10 por cota, e o fundo mantém uma reserva de R$ 0,061 por cota.

Em relação às operações de sua carteira, o OIAG11 não teve movimentações relevantes. Apenas houve o pré-pagamento integral do CRA Rio Amambai. O Fiagro sob gestão da Fator possui cerca de R$ 16,8 milhões em caixa, que serão direcionados para novos ativos. 

A alocação em ativos-alvo ficou em 81,2% do patrimônio líquido, em comparação a 86,1% no mês anterior. De acordo com a gestora, não há qualquer caso de inadimplência ou problema com empresas devedoras em seu portfólio atual de CRAs e CRIs.

BROF11 lucra R$ 7,4 milhões e distribui rendimentos de 11,1% ao ano

O fundo imobiliário BROF11 divulgou os resultados de setembro, com resultado contábil de R$ 7,47 milhões, distribuindo R$ 0,44 por cota, ou seja, um dividend yield anualizado de 11,1%.

Em setembro, o resultado foi maior que no mês anterior, quando o fundo anotou um lucro de R$ 5.7 milhões. E pela terceira vez seguida, o BROF11 aumentou seus rendimentos, em linha com o guidance divulgado pela BRG, gestora do fundo.

A gestão também comentou a conclusão do processo de “mensalização” (antecipação) do pagamento de aluguel referente ao contrato com a Vale, no Ed. Águas Claras. O acordo prevê pagamentos mensais consecutivos entre setembro de 2024 e maio de 2025. Depois disso, o fundo terá um novo acordo de locação, com duração de 60 meses.

O BROF11 segue com taxa de ocupação média dos imóveis de 93,6%. A gestora disse estar empenhada em oportunidades de investimento sólidas para maximizar o potencial de geração de valor do FII, seja na venda de ativos ou na locação dos espaços vagos.

GGRC11 fecha compra de imóvel do ALZR11 por R$ 47,5 milhões

O fundo imobiliário GGRC11 acertou um compromisso de compra e venda de um imóvel híbrido de propriedade de outro FII, o ALZR11, pelo valor de R$ 47.500.005,85. 

Localizado em Espírito Santo do Pinhal, no interior paulista, o imovel adquirido pelo GGRC11 tem área construída de, aproximadamente, 19.192 metros quadrados, num terreno com área total de 68.947,53 metros quadrados, onde está instalado um galpão de características híbridas locado à Aptiv, fabricante de sistemas eletrônicos para automóveis.

A conclusão do negócio entre os dois FIIs ainda depende do cumprimento de condições precedentes e prevê a maior parte do pagamento, em R$ 38,5 milhões, em cotas do GGRC11, que anunciou também a abertura do segundo período de subscrições em sua oitava emissão de cotas, que tem a intenção de captar até R$ 125 milhões por meio da negociação de novas cotas, ao custo unitário de R$ 11,35, já incluídos os custos.

Além de financiar a aquisição junto ao ALZR11, a captação será usada também na aquisição dos imóveis do SNLG11, o fundo de logística da Suno Asset, negociação que tem valor nominal de R$ 299 milhões, mas que inclui também os compromissos atrelados aos imóveis negociados e depende de aprovação dos cotistas, em AGE que vai até o dia 29 de outubro.

ALZR11 conclui compra de imóvel entregue ao Mercado Livre 

O fundo imobiliário ALZR11 concluiu a aquisição de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) que entregou um Centro de Distribuição Logístico ao Mercado Livre, em Ribeirão Preto (SP), dando início a um contrato de locação com a gigante do e-commerce.

O ALZR11 concluiu a compra das cotas da sociedade, com o pagamento da parcela final de R$ 78,562 milhões. Esse pagamento final foi somado a R$ 65 milhões pagos anteriormente, na forma de sinal e das parcelas mensais, ao CPLG11, FII que detinha a propriedade da empresa.

Atualmente, o imóvel se encontra totalmente ocupado pelo Mercado Livre, por meio de um contrato de locação atípico de pelo menos 12 anos, com início a partir de agosto de 2024, quando se concluiu a entrega formal do empreendimento e o inquilino passou a utilizá-lo.

Os FIIs anunciaram as projeções de resultados para os próximos meses. O ALZR11 deve ampliar sua receita em R$ 0,09 por cota com o contrato de locação, enquanto o CPLG11 prevê um lucro líquido de R$ 25 milhões, ou R$ 0,73 por cota, com taxa interna de retorno (TIR) superior a 50% ao ano.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com mais de 20 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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