VISC11, TGAR11 e dividendos da Suno Asset estão entre os destaques do Bom Dia FIIs (11/11)
Os fundos imobiliários VISC11, TGAR11 e CPSH11 e o anúncio de dividendos pelo Fiagro SNFZ11 e pelo FI-Infra SNID11, são os destaques desta terça-feira (11), dia em que o mercado tenta se recuperar da queda do IFIX na abertura da semana.
O índice de FIIs fechou em queda de 0,10% nesta segunda-feira (10), em 3.593,06 pontos, no primeiro pregão após alcançar máxima histórica na sexta-feira (7). Depois de abrir em alta e atingir rapidamente a máxima, acima dos 3.600 pontos, a cotação logo perdeu fôlego e caiu para o patamar negativo por volta das 11h30.
Depois disso, a mínima do dia foi atingida em duas ocasiões, por volta das 13h e das 16h, com uma leve recuperação para o IFIX no fim do dia, insuficiente para retomar o patamar positivo.
Confira as principais notícias dos fundos imobiliários:
Dividendos do SNID11 têm segundo aumento do ano, para R$ 0,13 por cota
O SNID11, fundo de investimentos em infraestrutura (FI-Infra) da Suno Asset, anunciou dividendos de R$ 0,13 por cota. É a segunda vez no ano que o fundo amplia o valor dos rendimentos, que começaram 2025 com distribuição de R$ 0,11 por cota e foram de R$ 0,12 entre maio e outubro.
A distribuição tem um dividend yield mensal de 1,26%, considerando o preço de mercado de R$ 10,30 no fechamento de setembro. O valor está dentro do guidance determinado pela Suno Asset para o segundo semestre, que vai de R$ 0,10 a R$ 0,13 por cota.
O FI-Infra SNID11 conta com um patrimônio líquido de R$ 75,1 milhões, alocado principalmente em debêntures incentivadas. São títulos que servem para financiar obras de infraestrutura, com construção e manutenção de estradas e redes de esgoto, além de redes de transmissão de energia.
SNFZ11 mantém dividendos de R$ 0,10 por cota pelo quinto mês consecutivo
O SNFZ11, Fiagro da Suno Asset com foco na valorização patrimonial de imóveis, vai distribuir dividendos no valor de R$ 0,10 por cota. É o quinto mês consecutivo com esse patamar de pagamento, desde julho deste ano. O dividend yield da distribuição é de 0,96%, considerando o fechamento de 31 de outubro, em R$ 10,45.
Como no mês passado, também, terão direito aos rendimentos, de forma integral, os portadores dos recibos SNFZ13, adquiridos durante a segunda emissão de cotas do Fiagro, que está em andamento. Os recibos serão convertidos em cotas ao fim do processo. O pagamento será feito no próximo dia 25, de acordo com a posição dos investidores ao fim do pregão desta sexta-feira (14).
O SNFZ11 detém um patrimônio líquido de R$ 61,2 milhões, ou R$ 9,88 por cota. Além dos três imóveis, situados em Gaúcha do Norte (MT), o fundo tem ainda um investimento em CRAs emitidos pela Jequitibá Agro, a arrendatária dos três imóveis de propriedade do Fiagro. Estes títulos foram adquiridos pela Suno Asset durante a captação inicial de recursos para garantir a distribuição de dividendos e ampliar a atratividade do fundo para o mercado.
CPSH11 anuncia compra do shopping Midway Mall, em Natal (RN)
O fundo imobiliário CPSH11 anunciou ter submetido ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) o pedido de aprovação à compra do Midway Mall, shopping localizado em Natal (RN) de propriedade do grupo Guararapes (GUAR3), que tem a Riachuelo como principal marca de seu portfólio.
O valor da negociação não foi divulgado pelo fundo, que tem gestão da Capitânia. A transação prevê a compra de 100% das cotas das empresas Midway Shopping Center Ltda. e Midwest Estacionamento Ltda., atualmente detidas pela Riachuelo. Segundo informações do site “Metro Quadrado”, a transação pode chegar a R$ 1,6 bilhão.
O fundo informou que a compra será realizada em conjunto com investidores minoritários, que também não foram divulgados. O Midway é apresentado como o principal shopping de Natal e do Rio Grande do Norte, com área bruta locável (ABL) de 66,2 mil metros quadrados e área bruta construída de 235,9 mil metros quadrados.
TGAR11 registra lucro de R$ 22 milhões e avança em vendas de ativos
O fundo imobiliário TGAR11 registrou em setembro um lucro de R$ 22,4 milhões. A distribuição de R$ 1,00 por cota foi mantida, rendendo 1,17% no mês. Nos últimos 12 meses, o TGAR11 distribuiu R$ 12,40 por cota, equivalente a um dividend yield de 14,92%, enquanto a cota ajustada pelos rendimentos apresentou valorização de 2,31% no mês.
O desempenho foi impulsionado principalmente pela classe de equity, que respondeu por 84,51% das receitas do fundo em setembro. A classe de crédito teve participação de 10,74%, influenciada pelo alto volume de compras e vendas de operações no período. A gestão realizou a aquisição de quatro operações, totalizando R$ 13,80 milhões, e a venda de oito operações, somando R$ 35,20 milhões em setembro.
No segmento de urbanismo, foram comercializadas 371 unidades, gerando VGV de R$ 46,33 milhões. Na carteira da Cipasa/Nova Colorado, o mês registrou 45 unidades vendidas, equivalentes a R$ 12,91 milhões em VGV. Na incorporação, o TGAR11 vendeu 35 unidades, somando R$ 14,24 milhões em VGV. No empreendimento de multipropriedade Aqualand, foram comercializadas 190 frações, com VGV de R$ 12,11 milhões.
VISC11 tem lucro de R$ 21 milhões e vê crescimento nos indicadores
O fundo imobiliário VISC11 apurou em outubro um resultado de R$ 21,065 milhões, montante que corresponde a R$ 0,73 por cota. No mesmo período, as remessas advindas dos shoppings somaram R$ 26,59 milhões (R$ 0,92 por cota).
Em relação aos dividendos do VISC11, o fundo pagará na próxima sexta-feira (14) R$ 0,81 por cota e, mesmo após esse pagamento, permanecerá com R$ 21,667 milhões em resultado acumulado não distribuído (R$ 0,75 por cota) para eventual reforço de pagamentos futuros. A projeção é de que as distribuições permaneçam na faixa de R$ 0,80 a R$ 0,85 por cota até dezembro.
O portfólio do VISC11 alcançou a maior taxa de ocupação dos últimos cinco anos, fechando outubro em 94,8%, avanço de 0,9 p.p. frente ao mesmo mês do ano anterior. Houve crescimento de 11,2% no NOI/m² em relação ao mesmo período do ano anterior. Os indicadores de mesmas lojas também mostraram evolução. No SSS (vendas) foi de +3,1% e no SSR (aluguel) de +7,2% ano contra ano. Os níveis de desconto e inadimplência líquida permaneceram sob controle, em 2,3% e 2,7%, respectivamente.
