IFIX tem queda mínima no primeiro pregão de dezembro; SNFF11 renova máxima do ano
O IFIX oscilou nos dois sentidos e fechou em queda mínima de 0,005% nesta segunda-feira (1), em 3.660,23 pontos, no primeiro pregão após a máxima histórica registrada na sexta-feira (28).

O índice de FIIs operou em alta no início do pregão, alcançando a máxima logo nos primeiros minutos, e depois recuou para um patamar positivo, pouco acima do resultado anterior. À tarde, a cotação caiu mais um pouco e passou a operar no vermelho, mas reagiu nos últimos minutos, fechando apenas 0,18 ponto abaixo do recorde.
Analistas acreditam que o mercado deve seguir em alta nos próximos meses, já que muitos FIIs seguem descontados e podem se aproximar do valor patrimonial à medida que os sinais de queda da Selic fiquem mais claros, o que deve acontecer a partir de janeiro.
IFIX — resumo do dia 01/12/2025
- Fechamento: 3.660,23 pontos (-0,005%)
- Mínima: 3.634,55 (0,00%)
- Máxima: 3.661,86 (+0,75%)
- Acumulado da semana: -0,005%
- Acumulado do mês: -0,005%
- Acumulado do ano: +17,46%
SNFF11 se destaca entre as altas do dia
O fundo imobiliário SNFF11, da Suno Asset, voltou a figurar entre as principais altas do dia nesta segunda e fechou a sessão com alta de 2,02%, a R$ 73,87.
O resultado é o maior valor nominal do fundo desde julho e a cotação máxima do ano, ajustada por dividendos. O SNFF11 é um FOF (fundo de fundos) que será incorporado em breve ao SNME11, FII multiestratégia da Suno Asset.
A maior alta do dia ficou com o PVBI11, que atua no segmento de lajes corporativas (escritórios) e avançou 2,05%, a R$ 81,05. Na outra ponta, a maior queda ficou com o ICRI11, FII de papel, que caiu 2,08% e fechou em R$ 85,21, seguido pelo JSRE11, com queda de 2,04% e fechamento em R$ 64,50.
Entre os FIIs de maior liquidez, o MXRF11 teve queda ajustada de 0,31%, sem considerar o valor dos dividendos, e fechou em R$ 9,50. O CPTS11, que só anuncia rendimentos na semana que vem, caiu 1,06%, a R$ 7,44.
A carteira teórica do IFIX é modificada a cada quatro meses pela B3. A seleção leva em conta fatores como valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas. A atual composição conta com 112 fundos imobiliários e vai até o fim deste mês.