MXRF11, TRXF11, OIAG11 e IBBP11 e estão entre os destaques do Bom Dia FIIs (10/11)
Os fundos imobiliários MXRF11, TRXF11, SNEL11 e IBBP11 e o Fiagro OIAG11 estão entre os destaques desta segunda-feira (10), abertura da segunda semana de novembro e dia do primeiro pregão após mais um recorde do IFIX.

O índice de FIIs obteve nova máxima histórica na sexta-feira (7), ao fechar a sessão 3.596,60 pontos, alta de 0,11% em relação ao resultado da véspera. O resultado ficou 0,08% acima do recorde anterior, na sexta passada, de 3.593,59 pontos.
O índice de FIIs abriu em alta, atingiu rapidamente a máxima e passou a primeira hora acima dos 3.600 pontos. Depois, não conseguiu se manter acima da marca simbólica, mas ficou sempre acima do patamar da véspera e da linha da nova máxima
Confira as principais notícias dos fundos imobiliários:
SNEL11 renova máxima histórica e mantém liquidez alta após virada operacional
O fundo imobiliário SNEL11, criado pela Suno Asset para investimento em energias renováveis, vem atingindo repetidamente nos últimos dias a cotação mais alta de sua história, no ajuste pela distribuição de dividendos. A valorização vem após a divulgação do último relatório gerencial, referente aos resultados de setembro.
O documento trouxe respostas a dúvidas recorrentes do mercado a respeito da previsibilidade de resultados a partir do portfólio de usinas fotovoltaicas. Para a gestora, a movimentação do preço mostra uma reação positiva dos investidores, em linha com a leitura de que a tese deixou de ser predominantemente de desenvolvimento e passou a priorizar ativos em operação, com contratos e geração de caixa mais estáveis.
Em outubro, o SNEL11 registrou liquidez média diária de R$ 1,376 milhões, superando o patamar de R$ 1 milhão pelo sexto mês consecutivo. Na visão de especialistas, o documento apresentou respostas objetivas à principal preocupação dos investidores: a diferença entre receita contábil e rendimento distribuído nos meses recentes, no valor de R$ 0,10 por cota.
Para investidores e gestores, a Suno Asset demonstrou no documento o processo de transição da carteira, apresentando um cronograma de entrada de novas usinas, além de métricas de produtividade que dão conforto para a manutenção do patamar de dividendos. A partir da terceira emissão de cotas, a gestão optou por uma mudança de foco, priorizando a aquisição de plantas prontas e a redução do risco de obra.
TRXF11 fecha acordo com Atacadão para compra de 7 imóveis de varejo
O fundo imobiliário TRXF11 anunciou a assinatura de um Memorando de Entendimentos (MOU) com o Atacadão para a compra e locação de sete imóveis operados pela rede varejista. A transação, estimada em cerca de R$ 297 milhões, será estruturada no modelo sale and leaseback — em que o ativo é vendido e imediatamente alugado ao proprietário anterior.
Segundo a gestora TRX Investimentos, os contratos terão prazo de 15 anos e serão firmados na modalidade atípica, o que garante maior previsibilidade de receita e estabilidade ao portfólio do fundo.
As etapas finais dependem da aprovação do Cade e da conclusão das diligências jurídicas e técnicas. A expectativa é que os contratos definitivos sejam assinados até 19 de dezembro. “Trata-se de uma transação estratégica, que une duas companhias de referência e reforça o compromisso do fundo com a geração de valor sustentável e previsível para os cotistas”, afirma Gabriel Barbosa, sócio e gestor da TRX Investimentos.
OIAG11 amplia dividendos e retorno mensal de distribuição chega a 1,45%
O Fiagro OIAG11 informou a distribuição de R$ 0,12 por cota. valor referente aos dividendos do mês de outubro, com pagamento marcado para o dia 14 de novembro de 2025. Terão direito ao provento os investidores posicionados no papel em 7 de novembro, data-base da distribuição.
Considerando o preço de R$ 8,28 no fechamento de 31 de outubro, o dividend yield mensal da distribuição é de aproximadamente 1,45%. Vale ressaltar que os dividendos do OIAG11 são isentos de Imposto de Renda para pessoa física.
O Fiagro OIAG11 registrou em agosto de 2025 um resultado de R$ 1,19 milhão, equivalente a R$ 0,132 por cota. A receita do mês foi composta por 47,7% de CRAs e CRIs, 47,3% de Fiagros e 5% de renda fixa. A alocação em ativos-alvo representou 93,2% do patrimônio líquido, contra 94,9% no mês anterior.
IBBP11 divulga novos dividendos, com rentabilidade próxima de 0,90%
O fundo imobiliário IBBP11 informou a distribuição de R$ 0,0763 por cota em rendimentos, com pagamento previsto para o dia 17 de novembro de 2025. Terão direito aos dividendos os investidores posicionados até 7 de novembro, data-base da operação.
Com base no valor de R$ 8,44 por cota — cotação de fechamento em 31 de outubro —, o dividendo representa um dividend yield mensal de aproximadamente 0,90%. Os valores são referentes aos resultados de outubro, ainda não totalmente detalhados pela inVista Real Estate, gestora do fundo.
Em setembro, o IBBP11 concluiu uma captação de R$ 80 milhões, impulsionando o patrimônio líquido do fundo imobiliário de R$ 400 milhões para R$ 480 milhões. Segundo a gestora, toda a demanda foi orgânica, vinda de investidores institucionais, gestoras profissionais e investidores privados sofisticados.
NUIF11: fundo de infraestrutura anuncia dividendos em novembro
O FI-Infra NUIF11, gerido pela Nu Asset e administrado pelo BTG Pactual, anunciou a distribuição de R$ 1,10 por cota em rendimentos referentes aos resultados de outubro de 2025.
O pagamento será realizado em 14 de novembro, aos cotistas com posição no fechamento do pregão de 7 de novembro. Considerando a cotação de R$ 92,70 registrada no último dia útil de outubro, o valor corresponde a um dividend yield mensal de 1,19%.
O NUIF11 é um fundo de investimentos em infraestrutura (FI-Infra) que apresentou retorno de 2,4% em outubro, superando em 1,9 ponto percentual o índice de referência IMA-B, que avançou 0,5%. No acumulado do ano, a cota patrimonial do fundo já rendeu 14,8%, equivalente a IMA-B + 4,9%.
MXRF11 anuncia maior lucro em 3 meses e investe R$ 73 milhões em CRIs
O fundo imobiliário MXRF11 registrou um lucro de R$ 44,396 milhões em setembro, cerca de 3,6% superior ao de agosto, quando havia apurado resultado líquido de R$ 42,835 milhões. Esse patamar representa o melhor desempenho dos últimos três meses, impulsionado principalmente pelo resultado dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).
A distribuição de dividendos do MXRF11 referente ao período foi de R$ 0,10 por cota. Considerando o preço de fechamento da cota no mês de setembro, de R$ 9,77, o valor distribuído correspondeu a 83,9% do CDI líquido de impostos, ou 98,71% do CDI em termos brutos.
A receita total do MXRF11 em setembro atingiu R$ 48,638 milhões, enquanto as despesas do fundo somaram R$ 4,242 milhões. O portfólio de CRIs foi o principal gerador de resultados, contribuindo com R$ 43,176 milhões, seguido pelo book de FIIs, que adicionou R$ 4,444 milhões ao lucro consolidado.