CPTS11, RBRX11 e GAME11 estão entre destaques no Bom Dia FIIs (11/6)
Os fundos imobiliários CPTS11, RBRX11 e GAME11 estão entre os destaques do mercado nesta quarta-feira (11), dia seguinte a mais um resultado negativo para o IFIX, que fechou nesta terça-feira (10) em 3.407,79 pontos, queda de 0,25% em relação à véspera.
É o resultado mais baixo desde o registrado em 14 de maio, de 3.406,00 pontos. No mês de junho, a queda acumulada já soma 1,56%. O IFIX operou em queda durante praticamente todo o pregão, ainda que em menor intensidade que na segunda-feira (9).
Embora a possibilidade de tributação dos dividendos de FIIs e Fiagros, como parte do pacote do governo para ampliar a tributação, pareça ter perdido terreno, o mercado vê como certa a tributação de ativos fundamentais para o setor, como as Letras de Crédito Imobiliárias (LCIs) e do Agronegócio (LCAs), além dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e do Agronegócio (CRAs).
O temor é que, com a tributação dos rendimentos desses papéis, eles se tornem menos rentáveis com a nova tributação, impactando diretamente no retorno oferecido pelos FIIs e, consequentemente, em sua atratividade perante o mercado.
Confira as principais notícias do mercado de fundos imobiliários:
Dividendos do GAME11 serão de R$ 0,095 por cota, com retorno mensal de 1,11%
O GAME11 anunciou a distribuição de dividendos de R$ 0,095 por cota, com pagamento agendado para o dia 23 de junho de 2025. Terão direito ao provento os investidores posicionados até o fechamento do pregão de 10 de junho, data-base da operação.
Com a cota negociada a R$ 8,53 no encerramento de maio, o fundo apresenta um dividend yield mensal estimado em 1,11%. A gestão manteve o guidance para os próximos meses, com distribuição mínima de R$ 0,095 por cota, sustentada pelas projeções macroeconômicas e pela estrutura atual do portfólio.
A gestão do GAME11, realizada pela Guardian, destaca que o saldo acumulado em reserva de resultados segue robusto, o que reforça a estratégia do fundo de evitar volatilidade na distribuição mensal de dividendos. Desde o seu IPO, o fundo acumula uma rentabilidade nominal de 52,9%, superando seu benchmark (48,6%) e o IFIX (14,3%) no mesmo período.
SNEL11, SNAG11 e SNFZ11 anunciam dividendos, com Data Com na sexta (13)
O fundo imobiliário SNEL11 os Fiagros SNAG11 e SNFZ11, todos sob gestão da Suno Asset, anunciaram os valores de dividendos que serão pagos em 25 de junho, referentes aos resultados de maio. A Data Com será na sexta-feira (13), o que significa que terão direito aos proventos os investidores posicionados nos fundos no fim do pregão desse dia.
No caso do SNEL11, o valor foi mantido em R$ 0,10 por cota, sinalizando a estabilidade destacada pela gestão. O dividend yield mensal é de 1,16%, considerando o fechamento a R$ 8,58 no pregão de 30 de maio.
O SNAG11, Fiagro de crédito, vai pagar R$ 0,11 por cota, o que representa um dividend yield mensal de 1,13%, considerando o valor de mercado de R$ 9,70 em 30 de maio. No caso do SNFZ11, Fiagro com foco em valorização patrimonial, o pagamento será de R$ 0,065 por cota, com retorno mensal de 0,66% em relação ao valor da cota ao final de maio, de R$ 9,80.
RBRX11 eleva dividendos e faz exposição a CRI com IPCA + 11,90%
O fundo imobiliário RBRX11 aumentou a distribuição mensal de dividendos R$ 0,08 para R$ 0,09 por cota, refletindo a evolução positiva dos investimentos em fase de maturação. A expectativa da gestão é manter esse patamar ao longo do semestre, com possibilidade de novos aumentos no futuro.
Embora não tenha havido movimentações no portfólio durante o mês de maio, o fundo imobiliário da RBR Asset realizou, no início de junho, um investimento de R$ 10 milhões em um CRI atrelado ao setor logístico, com remuneração de IPCA + 11,90% ao ano.
Desde sua criação, em junho de 2021, o RBRX11 acumula uma rentabilidade ajustada (patrimônio líquido mais dividendos) 48,4% superior à do IFIX, o que representa uma performance de 338,7% do índice no mesmo período. A estratégia da gestão tem priorizado alocações em operações mezanino — modalidade de financiamento que oferece retorno preferencial em projetos de desenvolvimento.
CPTS11 conclui 13ª oferta com captação de R$ 93,6 milhões
O fundo imobiliário CPTS11 finalizou sua 13ª oferta de emissão de cotas, captando R$ 93,67 milhões, valor abaixo do objetivo inicial. A emissão tinha como meta a captação de cerca de 29,2 milhões de cotas, mas somente 10,73 milhões foram colocadas no mercado.
A maior parte dessas cotas (99,3%) foi subscrita por quatro fundos de investimento, enquanto 2.807 investidores participaram da operação. Dentre os participantes, 2.800 eram pessoas físicas, que subscreveram R$ 696 mil em cotas pelo direito de preferência. Como a demanda não chegou a um terço do total ofertado, o CPTS11 não incluiu pessoas vinculadas na distribuição, cumprindo os trâmites regulatórios e mantendo o valor mínimo necessário para a continuidade do processo.
O valor por cota na oferta foi estabelecido em R$ 8,75, próximo ao valor patrimonial do fundo na época de divulgação, mas acima do valor de mercado durante todo o período da oferta. Ao final de abril, o fundo imobiliário CPTS11 apresentou um patrimônio líquido de R$ 2,792 bilhões, o equivalente a R$ 8,79 por cota.
