RBVA11, RFOF11 e SNFF11 são destaques do Bom Dia FIIs (29/8)
RBVA11 e SNFF11 anunciaram ofertas de emissões de cotas, enquanto o RFOF11 divulgou relatório com resultados e explicações a cotistas.
Os fundos imobiliários RBVA11, RFOF11 e SNFF11 estão entre os destaques do mercado nesta quinta-feira (29), após o terceiro dia seguido de oscilação negativa no mercado de fundos imobiliários.
O IFIX fechou em 3.381,68 pontos, queda de 0,07% em relação ao resultado do pregão anterior. O índice abriu em alta, como nos últimos dias, e atingiu antes do meio-dia a máxima do pregão, em 3.388,24 pontos, mas depois das 15h caiu para o patamar positivo, oscilando para baixo e fechando no resultado mínimo do dia.
O principal índice de FIIs do mercado acumula queda de 0,20% nos três pregões da semana, mas mantém resultado positivo no mês de agosto, de 0,50% no mês. A variação total do ano também é positiva, em 2,12%, mas o índice segue 1,24% abaixo da máxima histórica, de 3.423,95 pontos, obtida no dia 12 de abril.
Ao contrário do Ibovespa, que se manteve em alta nos últimos dias, o mercado de FIIs parece enxergar com possibilidade de uma alta de juros na próxima reunião do Copom, com resultado a ser anunciado em 18 de setembro.
Nos próximos dias, no entanto, a tendência é que o IFIX volte a oscilar positivamente, agitado principalmente pela aproximação da Data Com de boa parte dos fundos, que será na sexta-feira (30), último dia útil do mês.
Nesse dia, alguns dos FIIs mais populares do mercado anunciam o valor de seus dividendos para o mês seguinte e também define a lista dos beneficiários dos proventos, a partir do número de cotas detidas por cada um ao fim do pregão.
Confira as principais notícias do mercado:
SNFF11 faz oferta para captar R$ 151,9 milhões
O SNFF11, FOF (fundo de fundos) da Suno Asset, anunciou o início de sua 3ª oferta de emissão de cotas, com a intenção de arrecadar R$ 151.937.040,00, a partir da negociação de 1.698.000 de novas cotas, com custo unitário de R$ 89,63.
O preço foi composto da seguinte forma: R$ 89,48 como preço da cota, o mesmo valor patrimonial do FII SNFF11 em 31 de julho, e R$ 0,15 referente aos custos de subscrição. Não haverá emissão de lote adicional, e a oferta precisa da subscrição de 10 mil novas cotas, ou R$ 894,8 mil captados, para ser validada.
O atual patrimônio líquido do fundo, de R$ 253.214.567,14, será ampliado em 60% no caso de captação total da oferta. O valor de adesão tem um desconto de 0,96% em relação ao valor de mercado do SNFF11, que fechou o pregão desta quarta-feira (28) cotado a R$ 90,50.
O cronograma da 3ª oferta do SNFF11 prevê o fim do pregão de segunda-feira (2) como a data-base para a definição dos direitos de preferência, que poderão ser exercidos de 4 a 17 de setembro, no percentual de 60%, ou seja: se o investidor tiver 1.000 cotas, um investimento perto de R$ 90 mil, poderá pedir a subscrição de 600 novas unidades.
RFOF11 explica estratégia atual e mantém carteira com 57 FIIs
O fundo imobiliário RFOF11 anunciou um resultado de caixa total de R$ 656.858 em julho, abaixo do valor reportado no mês anterior, que tinha sido de R$ 722.623. A receita gerada por FIIs somou R$ 743.015, enquanto a despesa operacional foi de R$ 120.391.
Ao final de julho, a carteira do FII RFOF11 tinha 92,8% de seus ativos alocados em cotas de fundos imobiliários, contando com um total de 57 FIIs e 1 CRI. O fundo imobiliário mais representativo do portfólio ocupava 6,3% do total de ativos em junho.
Sobre os indexadores dos FIIs de papel investidos, a RB Capital Asset Management, gestora do RFOF11, destaca que a estratégia é continuar com um investimento equilibrado entre CDI e IPCA, visando a proteção da carteira.
MGHT11 informa compra de devedor por novo controlador
O fundo imobiliário MGHT11 informou ter tomado conhecimento de que a Collective Hopitality comprou os ativos da Selina Hospitality PLC, que controla as sociedades do grupo Selina, inquilinas dos inquilinas dos imóveis Vila Madalena e Búzios, que pertencem ao FII, inadimplentes há dois meses, e devedoras de CRIs detidos pelo fundo em seu portfólio.
Conforme comunicado do MGHT11, a Collective é uma companhia controlada pelo Destination Group. Ela conta com mais de 28 anos de experiência no mercado de hospitalidade.
A gestão também diz que vai buscar uma solução com a Collective para a retomada da normalidade dos pagamentos. A inadimplência fez o fundo reduzir o pagamento de dividendos, em julho, e suspender provisoriamente a distribuição aos cotistas, em agosto.
RBVA11 inicia emissão para concluir aquisições
O fundo imobiliário RBVA11 anunciou o início de sua 5ª oferta de emissão de cotas, com a intenção de captar até R$ 600 milhões, a fim de concluir duas aquisições: um grupo de sete imóveis educacionais hoje de propriedade de outro FII da mesma gestora, o RBED11, e um lote de seis imóveis de varejo ocupados pela Lojas Pernambucanas, pertencentes à São Carlos Empreendimentos (SCAR3).
O valor inicial da oferta do RBVA11 é de R$ 500.000.067,60, a partir da emissão de até 4.619.365 novas costas, ao custo unitário de R$ 108,24. Os custos de subscrição vão ser arcados pela Rio Bravo, gestora e administradora do fundo.
A captação mínima para a validação da oferta do RBVA11 é de R$ 300 milhões e a oferta prevê a possibilidade de um montante adicional de até 20%, chegando a R$ 600 milhões.
