RFOF11: fundo imobiliário explica estratégia atual e mantém carteira com 57 FIIs

Um fundo imobiliário explicou qual é a sua estratégia atual e conta com uma carteira com 57 FIIs. Veja qual FII e detalhes dessa estratégia.

RFOF11: fundo imobiliário explica estratégia atual e mantém carteira com 57 FIIs
RFOF11: fundo imobiliário explica estratégia atual e mantém carteira com 57 FIIs. Foto: Pixabay

O fundo imobiliário RFOF11 anunciou um resultado de caixa total de R$ 656.858, abaixo do valor reportado no mês anterior, que tinha sido de R$ 722.623. A receita gerada por FIIs somou R$ 743.015, enquanto a despesa operacional foi de R$ 120.391.

Os dividendos do RFOF11 totalizaram um montante de R$ 765.496, equivalente a R$ 0,71 por cota, o que representa um dividend yield (DY) de 12,1% ao ano, considerando a cotação a mercado de R$ 71,90.

Ao final de julho, a carteira do FII RFOF11 tinha 92,8% de seus ativos alocados em cotas de fundos imobiliários, contando com um total de 57 FIIs e 1 CRI. O fundo imobiliário mais representativo do portfólio ocupava 6,3% do total de ativos em junho.

A carteira do RFOF11 conta com 54,8% de FIIs do segmento de “tijolo”, dos quais 59,6% dos imóveis desses fundos são edifícios de alta qualidade técnica, com classificação entre A e A+ pela consultoria imobiliária SiiLA Brasil. Além disso, 63,84% dos imóveis estão situados no estado de São Paulo.

Os FIIs de recebíveis imobiliários representam 29% do total alocado pelo fundo imobiliário RFOF11. Desse total, 35,1% dessa posição está alocada em fundos de CRI high grade e 64,7% dos ativos estão expostos ao risco corporativo, que a gestão diz que são “os mais resilientes do setor”.

Estratégia do fundo imobiliário RFOF11

Sobre os indexadores dos fundos imobiliários de CRI, a gestão destaca que a estratégia do RFOF11 é continuar com um investimento equilibrado entre CDI e IPCA, visando a proteção da carteira, com o objetivo de manter a taxa Selic em altos níveis no curto prazo, assim como a inflação dos meses seguintes.

A partir dessa estratégia, a posição em recebíveis foi aumentada, de maneira a aproveitar “o prêmio de risco no patamar atual dos ativos, sendo que investir em CRI pode ser vantajoso dado permanência das taxas de juros em patamares elevados”, diz a gestão do fundo RFOF11.

A gestão explica que diante de um cenário de abertura da curva nos vértices mais curtos, os CRIs de curto prazo têm a possibilidade de trazer uma maior rentabilidade, assim como mais liquidez, já que as taxas de retorno são ajustadas para refletir as novas condições do mercado, abrindo espaço para ajustes mais rápidos no portfólio.

No entanto, o fechamento da curva nos vértices mais longos pode gerar vantagens aos CRIs de longo prazo ou até mesmo aos fundos imobiliários de tijolo.

Nesse sentido, o RFOF11 diz que a redução das taxas pode elevar o valor do fluxo de caixa futuro em um contexto de longo prazo. Diante de menores taxas de longo prazo, também diminui o custo de oportunidade de permanecer com esses CRIs, fazendo com que eles se tornem mais atrativos em relação a outras alternativas de investimento que geram menores rendimentos.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado financeiro, fundos imobiliários e economia popular.

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