VGHF11 lucra R$ 15,7 milhões e dividendos rendem IPCA + 7,4%
Em novo relatório, o VGHF11 anunciou um lucro de R$ 15,798 milhões e destacou que seus dividendos renderam IPCA + 7,4%. Confira o valor.
Em dezembro de 2024, o fundo imobiliário VGHF11 teve um resultado de R$ 15,798 milhões. Deste valor, R$ 14,824 milhões foram efetivamente pagos aos cotistas sob a forma de dividendos.
As receitas totais do fundo imobiliário VGHF11 durante o mês de dezembro foram de R$ 17,131 milhões, enquanto as despesas somaram cerca de R$ 1,333 milhão.
Com isso, o valor distribuído aos cotistas foi de R$ 0,09 por cota. Esse valor corresponde a uma rentabilidade líquida anual de 13,2% sobre a cotação patrimonial do fundo no fim de novembro de 2024.
Ao longo de 2024, o FII VGHF11 distribuiu R$ 1,08 por cota, o que representou uma rentabilidade líquida de 12,5% ao ano, ou uma performance equivalente a IPCA + 7,4% ao ano sobre a cota patrimonial.
O mês de dezembro trouxe uma ligeira redução no patrimônio líquido do fundo, com uma queda de aproximadamente R$ 0,16 por cota.
Essa variação negativa foi impactada principalmente pela marcação a mercado das carteiras de cotas de outros fundos imobiliários (FIIs) e dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) indexados ao IPCA, em razão da elevação das taxas das NTN-B.
Além disso, o número de cotistas do FII VGHF11 alcançou 404.167 no final de dezembro de 2024, e a liquidez média diária foi de R$ 4,8 milhões ao longo do mês.
Investimentos do VGHF11 em dezembro
Em dezembro, o fundo VGHF11 finalizou o mês com uma alocação de 97,4% de seu patrimônio líquido em ativos-alvo, distribuídos em 147 ativos diferentes. O total investido alcançou R$ 1,363 bilhão, com os recursos líquidos sendo aplicados em instrumentos de caixa.
A carteira de cotas de FII líquidos, que atualmente representa 36,0% do patrimônio líquido do fundo, atingiu o maior nível histórico do VGHF11, diante das vendas de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e da aquisição de cotas de FIIs, especialmente ao longo do último trimestre de 2024, aproveitando a queda do mercado.
No mês de dezembro, a gestão do fundo se concentrou principalmente no rebalanceamento da carteira de CRIs, ajustando a proporção entre ativos indexados ao CDI e ao IPCA, além de realizar alocações pontuais na carteira de VALOR.
Essas alocações incluíram tanto ativos líquidos, como cotas de FIIs e ações, quanto ativos ilíquidos, também em cotas de FIIs.
Na estratégia de RENDA, o VGHF11 fez compras líquidas de R$ 16,7 milhões, focando principalmente em CRIs indexados ao CDI. Como resultado, a participação desses CRIs na carteira de RENDA aumentou de 41,3% para 48,9%.