VGHF11 paga um dos menores dividendos da história e gestão explica motivos

O fundo imobiliário VGHF11 pagou em abril um dos menores dividendos de sua história. Veja o valor e os motivos disso, segundo a gestão.

VGHF11 paga um dos menores dividendos da história e gestão explica motivos
Fundo imobiliário recebe aviso e pode perder inquilino. Foto: Pixabay

O fundo imobiliário VGHF11 registrou um resultado passível de distribuição de R$ 13,303 milhões em março, obtido a partir de um faturamento de R$ 15,64 milhões, enquanto as despesas foram de R$ 2,337 milhões.

Relativo a esse resultado, os dividendos do VGHF11 totalizaram R$ 13,177 milhões, equivalente a R$ 0,08 por cota, o que representa um dos menores patamares da história do FII.

Os rendimentos do VGHF11 representam uma rentabilidade líquida de 11,4% ao ano sobre o preço da cota patrimonial no encerramento de fevereiro de 2024. Nos últimos 12 meses, o FII acumulou um pagamento de R$ 1,28 por cota, equivalente a uma rentabilidade líquida de 15,0% ao ano ou IPCA + 9,9% ao ano em relação à cota patrimonial.

Segundo a gestão, os dividendos de março foram inferiores à projeção por conta da dificuldade mais elevada durante o mês de conseguir ganho de capital com a venda de algumas posições de fundos imobiliários. Além disso, a participação total do portfólio de CRIs está um “pouco abaixo do desejado”.

“Com isso em mente, a gestão promoveu ao longo do mês algumas alterações significativas na carteira, com o objetivo de retorno do nível de distribuição de dividendos no curto prazo, mantendo, ao mesmo tempo, as oportunidades de ganhos no médio e longo prazo”, explica o FII VGHF11 em seu relatório.

Investimentos do VGHF11

O FII terminou março com todo seu patrimônio líquido investido em 138 ativos-alvo. O valor total alocado é de R$ 1,585 bilhão. No fim do mês, o fundo tinha R$ 67,7 milhões em operações de venda e recompra futura de CRIs (compromissada reversa), cujo custo médio é de CDI + 0,74% ao ano. O restante dos recursos líquidos estava aplicado em caixa.

Em relação à carteira de CRIs, o fundo imobiliário VGHF11 realizou compras de R$ 90,2 milhões e vendas de R$ 55,1 milhões, gerando uma elevação líquida da posição total de CRIs e do carrego das carteiras em IPCA e CDI. Agora, o carrego da carteira é de IPCA + 9,0% ao ano e de CDI + 4,0% ao ano.

Já na carteira de FIIs do VGHF11, foram realizadas aquisições líquidas de R$ 46,9 milhões, a partir de algumas trocas na carteira, visando elevar o pagamento de dividendos no curto prazo, e buscando “oportunidade de ganhos de capital no médio e longo prazo”.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado de ações, criptomoedas, fundos imobiliários e economia popular. Graduando em Engenharia Química pela Unesp, também já trabalhei como consultor financeiro.

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