VGHF11 paga dividendos de IPCA+10% e anuncia resultado de R$ 13,622 milhões; veja valores
O fundo imobiliário VGHF11 distribuiu dividendos equivalentes a IPCA+10% e divulgou um resultado de R$ 13,622 milhões. Confira os valores.
O fundo imobiliário VGHF11 anunciou um resultado de R$ 13,622 milhões em fevereiro, de modo que a distribuição de rendimentos somou R$ 16,472 milhões, ou R$ 0,10 por cota, que foi pago em 7 de março de 2024.
Os dividendos do VGHF11 representaram uma rentabilidade líquida de 15,2% ao ano, considerando o valor da cota patrimonial registrada no final de janeiro.
Nos últimos 12 meses, o pagamento acumulado de dividendos é de R$ 1,30 por cota, com uma rentabilidade líquida de 15,1% ao ano ou IPCA + 10,0% ao ano em relação à cota patrimonial.
O faturamento mensal totalizou R$ 16,026 milhões em fevereiro, enquanto as despesas totais foram de R$ 2,404 milhões.
Em fevereiro, a gestão destaca a variação negativa do patrimônio líquido do FII VGHF11 em cerca de R$ 0,06 por cota, vinda principalmente da marcação-a-mercado negativa do portfólio de fundos imobiliários e da realização de ganho de capital obtido na venda de alguns FIIs.
O VGHF11 é um dos maiores fundos imobiliários da Bolsa brasileira em número de cotistas, totalizando 398,78 mil investidores. Assim, a liquidez média diária é de R$ 5,6 milhões.
Principais mudanças na carteira do VGHF11
Sobre as movimentações da carteira em fevereiro, o fundo imobiliário VGHF11 adquiriu R$ 58,4 milhões em ativos e vendeu R$ 99,9 milhões, o que representa uma venda líquida total de R$ 41,5 milhões.
Alinhado ao procedimento de reequilíbrio do portfólio, o FII realizou uma venda líquida de R$ 70,9 milhões em cotas de fundos imobiliários em fevereiro. Quase todas as posições fazem parte da carteira Valor. A partir dessas movimentações, a carteira de FIIs passa a equivaler a 34,1% do total de ativos-alvo do fundo.
O fundo VGHF11 realizou aquisições líquidas de R$ 13,5 milhões em CRIs, quase que totalmente atrelados ao IPCA, de modo que a carteira Renda passou a representar 64,9% dos ativos-alvo.
“A gestão mantém a opinião de que a expectativa de queda das taxas de juros ao longo de 2024 pode abrir oportunidades de ganhos para a carteira atual de FIIs, o que pode levar o fundo a carregar temporariamente uma posição um pouco maior em FIIs que a inicialmente desejada”, explica o relatório do VGHF11.