IFIX fecha em nova máxima histórica; SNFF11 fica entre destaques positivos
IFIX superou sua máxima histórica nesta sexta-feira (5), ao fechar o pregão em 3.500,33 pontos, alta de 0,43% em relação à véspera.


O IFIX superou sua máxima histórica nesta sexta-feira (5), ao fechar o pregão em 3.500,33 pontos, alta de 0,43% em relação ao resultado da véspera. O recorde anterior era de 3.495,42 pontos e havia sido marcado em 4 de julho.

A cotação subiu acima dos 3.490 pontos ainda nos primeiros minutos, mas recuou logo em seguida, mas sempre em patamar positivo. No fim do dia, a cotação voltou a acelerar e ultrapassou o limite simbólico de 3.500 pontos nos últimos minutos, fechando um pouco abaixo da máxima. No ano, o resultado acumulado é positivo em 12,32%.
IFIX — resumo do dia 03/09/2025
- Fechamento: 3.500,33 pontos (-0,02%)
- Mínima: 3.485,38 (0,00%)
- Máxima: 3.501,20 (+0,45%)
- Acumulado da semana: +0,69%
- Acumulado do mês: +0,69%
- Acumulado do ano: +12,32%
SNFF11 fica entre principais altas do dia
O SNFF11, fundo de fundos (FOF) da Suno Asset, ficou entre as principais altas do mercado de FIIs no dia, com avanço de 2,37% e fechamento a R$ 71,35, cotação máxima em quase dois meses — desde 17 de julho, quando fechou em R$ 71,88.
Mesmo com a alta, o fundo segue negociado com desconto acima de 10% em relação ao valor patrimonial por cota, de R$ 81,90. No último relatório gerencial do SNFF11, referente aos resultados de julho, a Suno Asset informou que o fundo tinha um potencial de valorização acima de 40%, considerando o desconto em relação ao valor patrimonial e também o desconto do portfólio, formado principalmente por cotas de outros FIIs, também negociados abaixo do VP.
Esse movimento se dá em meio à 4ª oferta de emissão de cotas, que tem a intenção de captar cerca de R$ 630 milhões para ampliar o portfólio de investimentos do fundo. Hoje com R$ 330 milhões, o SNEL11 detém a propriedade de 17 usinas fotovoltaicas e vem registrando crescimento recorrente de sua receita imobiliária nos últimos meses.
Outro FOF que ficou entre as principais altas do dia foi o XPSF11, que terminou em alta de 2,02%, cotado a R$ 6,05. Na contramão, o BLMG11 teve a maior queda do dia, de 6,77%, com fechamento a R$ 34,02, mas fechou a semana com alta de 6,31%, depois de subir mais de 14% numa só sessão.
O CACR11 voltou a figurar entre as maiores perdas, com queda de 5,06%, a R$ 70,52. Na semana, o FII acumulou perdas de 14,01. Desde o fim de julho, quando anunciou uma emissão de cotas por valor próximo ao patrimonial, a R$ 95,80, e negociava um pouco acima disso, o FII perdeu mais de 27% do valor de mercado.
A carteira teórica do IFIX é modificada a cada quatro meses pela B3, e a atual versão passou a valer na última segunda-feira (1). A seleção de um fundo imobiliário leva em conta fatores como valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas. A atual composição, com 115 FIIs, valerá até o fim do ano.