IFIX reage e tem primeira alta em agosto; GARE11 fecha na máxima do ano

IFIX registrou primeiro dia positivo do mês e recuperou parte das perdas; confira os destaques do mercado de fundos imobiliários.

IFIX reage e tem primeira alta em agosto; GARE11 fecha na máxima do ano
Grupo Mateus é um dos locatários do GARE11 - Foto: Divulgação

O IFIX se recuperou nesta quinta-feira (7) e fechou em alta pela primeira vez no mês de agosto. O pregão de fundos imobiliários foi marcado também pela quinta subida consecutiva do GARE11, que fechou em sua cotação máxima em 2025.

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O índice de FIIs fechou o pregão em 3.410,26 pontos, alta de 0,18%, revertendo parte das perdas acumuladas nas quatro sessões anteriores. A última alta havia sido na quinta-feira passada, 31 de julho.

O IFIX abriu em alta e operou em patamar positivo durante todo o dia e atingiu a máxima no fim da tarde, alguns minutos antes do fechamento. No mês, agora a perda acumulada é de 0,76%.

IFIX — resumo do dia 07/08/2025

GARE11 se destaca com quinta alta seguida

No dia em que distribuiu aos cotistas os dividendos de julho, de R$ 0,083 por cota, o GARE11 manteve a trajetória positiva dos últimos dias e subiu 0,55%, com fechamento a R$ 9,08. É o maior valor de mercado desde 22 de novembro de 2024, quando o fundo sob gestão da Guardian terminou o dia negociado a R$ 9,11. 

Nesse intervalo, a cotação mais baixa do GARE11 ao fim de um dia foi em 3 de fevereiro deste ano, em R$ 7,80, o que representa uma diferença de mais de 16% para o preço atual. Já há algumas semanas o fundo vem oscilando ao redor de seu valor patrimonial por cota, de R$ 9,00.

O CCME11, FII multiestratégia, teve a principal alta do dia, de 2,42%, com fechamento em R$ 8,88. Abaixo dele, vieram dois FIIs de escritórios (JSRE11 e BROF11) e dois FIIs de shopping (HSML11 e VISC11), dois dos segmentos com maior desconto médio dos ativos em relação ao valor patrimonial.

O BROF11, por exemplo, mesmo fechando em sua cotação máxima em mais de um ano, a R$ 54,02, segue negociado mais de 50% abaixo de sua cota patrimonial, de R$ 108,25. No caso do JSRE11, o desconto é de quase 40%.

Na outra ponta, porém, FIIs de escritórios também aparecem entre as principais quedas. O RBRP11 caiu 3,19% no dia em que anunciou dividendos de R$ 0,40 por cota, com pagamento na semana que vem. O preço de R$ 49,21 representa um desconto de cerca de 35% sobre o valor da cota patrimonial, de R$ 76,02.

Entre os fundos de maior liquidez, o MXRF11 fechou em alta de 0,11%, a R$ 9,41, e o CPTS11 subiu 0,41%, a R$ 7,28.

A carteira teórica do IFIX é renovada a cada quatro meses pela B3. A seleção leva em conta fatores como valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas. A atual composição da carteira, com 117 FIIs, vale até o fim de agosto. 

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado em Jornalismo pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com 25 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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