IFIX oscila, mas alcança quinta alta seguida; CPTS11 sobe à máxima do mês

IFIX oscilou em dia misto de notícias sobre o mercado de juros; CPTS11 foi um dos destaques positivos do pregão.

IFIX oscila, mas alcança quinta alta seguida; CPTS11 sobe à máxima do mês
Confira os destaques do mercado de FIIs - Foto: Pixabay

O IFIX renovou sua máxima mensal ao fechar o pregão desta quarta-feira (27) em 3.441,52 pontos. Foi a quinta alta consecutiva, desta vez de 0,04% — a mais fraca da série iniciada na última quinta-feira (21). 

O índice de FIIs abriu em alta, mas, depois de atingir a máxima logo nos primeiros minutos, oscilou quase todo o dia em torno do resultado anterior, batendo na mínima logo depois das 16h. Logo depois, porém, o IFIX se recuperou e o resultado voltou ao patamar positivo, confirmado no momento do fechamento. 

O dia foi de oscilação também no mercado de juros, com quedas leves em relação aos valores da véspera. No fechamento, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 oscilou de 13,977% no ajuste de terça para 13,965%.

Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mostraram um mercado de trabalho menos agitado. A criação de 129.775 vagas com carteira assinada, abaixo das projeções de mercado, sinalizou uma possível redução no aperto monetário no médio e longo prazo. 

Quase ao mesmo tempo, porém, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reiterou em São Paulo, durante evento da Fenabrave (associação dos fabricantes de veículos), que a Selic deve permanecer em patamar restritivo por um período prolongado. Segundo ele, as projeções do BC e também as expectativas de mercado indicam que a inflação segue em ritmo lento rumo à meta de 3% ao ano, o que impede a mudança de rota na política monetária.

IFIX — resumo do dia 27/08/2025

CPTS11 iguala máxima do mês após anunciar guidance

O CPTS11, um dos principais FIIs multiestratégia do mercado, igualou sua cotação máxima no mês no primeiro pregão após a divulgação de seu guidance de dividendos para o segundo semestre. Na terça-feira (26), logo após o encerramento da sessão, o CPTS11 divulgou seu relatório gerencial de julho, detalhando os resultados do mês e apontando um guidance de dividendos entre R$ 0,075 e R$ 0,095 por cota para os próximos meses.

Os investidores parecem ter reagido bem e o FII terminou o dia negociado a R$ 7,34, alta de 0,41% em relação aos dois fechamentos anteriores. É o maior valor de mercado desde o dia 1º de agosto, acima até mesmo dos dias 12 e 19, quando o fundo realizou, respectivamente, o anúncio e o pagamento dos dividendos referentes a julho, de R$ 0,086  por cota. 

O valor mais baixo do mês foi no dia 13, a R$ 7,17, o que representa uma diferença de mais de 2% em relação ao preço atual. O valor, contudo, ainda está longe da máxima do ano para o CPTS11, registrada em 30 de abril, a R$ 7,63.

Entre as cinco maiores altas do dia figuram somente FIIs de tijolo, com liderança para o HGRE11, fundo de lajes corporativas (escritórios) do Patria, que fechou em R$ 112,34, avanço de 1,94%. Na outra ponta, o URPR11 caiu 2,70% e fechou em R$ 34,90.

A carteira teórica do IFIX é renovada a cada quatro meses pela B3. A seleção de um fundo imobiliário leva em conta fatores como valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas. A atual composição da carteira, com 117 FIIs, vale até o fim deste mês.

Você investe bem em fiis? Um consultor Suno pode te mostrar caminhos que talvez você não conheça.
foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado em Jornalismo pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com 25 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

notícias relacionadas últimas notícias