SNME11 faz movimentações estratégicas em junho e registra DY mensal de 0,97%
No mercado secundário, as cotas do SNME11 apresentaram uma variação positiva marginal de 0,31%, o que resultou em um retorno total de 1,45%
O SNME11 registrou um resultado distribuível de R$0,088 por cota em junho, com uma provisão de R$0,094 por cota, distribuída em 25 de julho de 2024, conforme o relatório mais recente.
Segundo a gestora do SNME11,o resultado foi impactado por um fator pontual relacionado à apuração da taxa de performance no final do semestre, além de um descasamento entre o investimento em cotas de outros FIIs e o recebimento efetivo da renda desses ativos nos meses subsequentes.
A distribuição referente a junho foi de R$0,094 por cota, resultando em um dividend yield mensal de 0,97%, com base na cotação de R$9,70, registrada no fechamento do mercado no último dia útil do mês.
Durante o mês, o Fundo deu continuidade à sua estratégia de transição da carteira, iniciando posição em ações do setor imobiliário e encerrando o período com 65% do seu patrimônio líquido alocado em CRIs.
No mercado secundário, as cotas do SNME11 apresentaram uma variação positiva marginal de 0,31%, o que resultou em um retorno total de 1,45% ao considerar a distribuição de R$0,11 no mês (referente a maio). O volume diário médio de negociação foi de R$78 mil. O fundo encerrou junho com uma cotação de R$9,70 por cota, em comparação a um valor patrimonial de R$9,49 por cota.
Em junho, o IFIX registrou uma desvalorização de -1,04%, enquanto o SNME11 alcançou um retorno patrimonial total de 0,53% no período. O retorno do IPCA + Yield IMA-B no período foi de 0,92%.
SNME11: movimentações da carteira e ganhos
A partir do mês de agosto o TGAR11 e o IBBP11, que representam cerca de 11% do Patrimônio Líquido do SNME11, passam a contribuir com o resultado do Fundo ser distribuído no mês de setembro (referente ao resultado caixa apurado em agosto).
Em junho, o SNME11 realizou diversas movimentações estratégicas em sua carteira. O fundo adquiriu mais cotas do OURE11, visando ganho de capital através da possível incorporação do fundo pelo VRTM11.
Também investiu em cotas do BLCA11, que possui parte das lajes do Edifício Pátio Victor Malzoni, um ativo valorizado no segmento de lajes corporativas em São Paulo. A aquisição foi considerada atrativa devido ao preço pago por metro quadrado, que estava abaixo das transações recentes.
Além disso, o fundo aproveitou um volume de negociação atípico e uma desvalorização pontual no RZAT11 para adquirir cotas, confiando na recuperação do preço e no potencial de aumento das distribuições de rendimentos. O fundo também adquiriu recibos do TGAR11 na oferta corrente, buscando ganho de capital e aproveitando a valorização patrimonial dos ativos do fundo à medida que os projetos se aproximam da conclusão e maturidade.
Durante o mês, a equipe de gestão continuou vendendo cotas do SNEL11, adquiridas na última oferta, com foco no ganho de capital. A alocação estratégica do SNME11 foi diversificada, com 65% do patrimônio líquido investido em CRIs, 27,52% em FIIs e 3,07% em ações. Os CRIs foram diversificados entre diferentes indexadores, sendo 26,5% atrelados ao CDI, 31,6% ao IPCA e 7,5% ao INCC.
