Com resultado 38% maior, fundo imobiliário paga dividendos de IPCA + 7,6%; Confira qual
Um fundo imobiliário teve seu resultado aumentado em 38% no mês de março e pagou dividendos equivalentes a IPCA + 7,6%. Veja que FII é esse.
O fundo imobiliário VGIP11 divulgou um resultado de R$ 14,22 milhões em março, quantia 38,36% maior que o registrado no mês anterior, que fora de quase R$ 10,27 milhões.
Com esse resultado, a distribuição de dividendos do VGIP11 referente ao mês de março de 2023 foi de R$ 1,10 por cota, equivalente a uma rentabilidade líquida de IPCA + 7,6% ao ano, com base no valor patrimonial da cota de fevereiro de 2023 e IPCA de janeiro de 2023 de 0,53%.
O pagamento de rendimentos do VGIP11 acumulada em últimos 12 meses foi de R$ 11,61 por cota, equivalente a IPCA + 7,1% ao ano com base no valor da cota patrimonial.
Essa rentabilidade foi obtida com base na variação acumulada do IPCA com defasagem de 2 meses, ou seja, no período entre fevereiro de 2022 e janeiro de 2023. Essa defasagem é a mesma usada na remuneração da grande maioria dos CRI da carteira do fundo VGIP11.
Em março de 2023, a cota patrimonial do VGIP11 teve uma variação positiva de R$ 0,74 por cota, com o valor patrimonial de R$ 91,76. A variação se deu em razão principalmente do fechamento das taxas de juros das NTN-B.
O fundo imobiliário VGIP11 terminou o mês de março com um total de 85.389 cotistas. O volume médio de negociação diária no mês de março foi de R$ 2,0 milhões.
Portfólio do VGIP11 em março
Em março, o VGIP11 recebeu amortizações dos CRI no valor total de R$ 8,2 milhões, o que abre espaço para o fundo realizar novos investimentos, sobretudo num momento em que os novos CRIs tem sido comprados com taxas superiores ao yield médio ponderado da carteira.
No começo de abril, o FII VGIP11 comprou um total de R$ 5,9 milhões em posições adicionais de quatro CRIs já existentes. Quanto à qualidade de crédito da carteira, a equipe de gestão reforça que todos os CRIs da carteira estão adimplentes e que seu portfólio continua saudável.
Na opinião do gestor, apesar de os fatores macroeconômicos exercerem um papel relevante no risco de crédito de uma operação de dívida no mercado imobiliário, são esses fatores que acabam sendo determinantes.
“É fundamental a qualidade das garantias, inserção de mercado, capacidade de geração de caixa dos ativos em garantia e a manutenção de índices de cobertura apropriados tanto para o principal da dívida como para o fluxo de pagamentos da mesma”, explica.
O VGIP11 terminou março com a totalidade de seu patrimônio líquido alocado em CRI, distribuídos em 48 diferentes operações, num total investido de R$ 1,107 bilhão. Os demais recursos estavam investidos em instrumentos de caixa.