VRTA11 tem DY de 15,2% e negocia com desconto de 10% na bolsa

O fundo imobiliário VRTA11 divulgou seu relatório gerencial do mês de março. Veja o resultado do fundo e as movimentações do seu portfólio.

VRTA11 tem DY de 15,2% e negocia com desconto de 10% na bolsa

O fundo imobiliário VRTA11 divulgou seu relatório gerencial do mês de março. A partir do resultado mensal obtido a partir de receitas de R$ 14,6 milhões e despesas de R$ 1,09 milhão, foram distribuídos dividendos de R$ 14,81 milhões.

Os dividendos do VRTA11 foram pagos no dia 14 de abril de 2023, aos investidores posicionados nas cotas do fundo até o final da sessão de 31 de março de 2023.

Os rendimentos do VRTA11 representaram um dividend yield mensal de 1,1088%, com base na cotação de fechamento de março em R$ 85,68.

Segundo dados do portal Status Invest, o fundo desvalorizou 19,24% nos últimos 12 meses. Assim, o valor de mercado da cota do FII está 10% abaixo do seu valor patrimonial.

Com o pagamento de R$ 12,56 por cota em dividendos no intervalo de 1 ano, e considerando a cotação atual do fundo em R$ 82,65, o dividend yield anual do fundo é de 15,20%.

Movimentações do portfólio do VRTA11 em março

Em março de 2023, o fundo comprou o CRI RNI, no volume de R$ 15 milhões, com vencimento em março de 2028, a CDI + 2,50% ao ano. Além disso, houve a venda total do CRI Nagumo, no volume total de R$ 40,2 milhões, pela mesma taxa de aquisição.

O fundo VRTA11 também adquiriu R$ 15 milhões de recibos de cotas do fundo MORC11 em sua 3ª emissão. O FII também quitou o montante de R$ 20,5 milhões que detinha em operações de compromissadas reversas.

Segundo a gestão, o FII VRTA11 continua com uma posição atualizada em compromissadas reversas de R$ 85,5 milhões, que será mantida de forma momentânea, para que se possa aproveitar as oportunidades de operações com melhor relação de risco e retorno do pipeline, buscando melhorar a composição do seu portfólio.

O fundo imobiliário VRTA11 também finalizou o mês com R$ 57,8 milhões em caixa, equivalente a 3,98% do patrimônio líquido, recursos que serão destinados a pagar os dividendos e à alocação de CRIs de seu pipeline.

“Observamos os impactos das medidas que estão sendo tomadas em relação à responsabilidade fiscal do novo governo, o que mantém a volatilidade dos títulos públicos dado que continuamos sem ter uma previsibilidade de quando teremos maior controle da inflação e início do ciclo de queda da Selic”, afirma a gestão.

Além disso, com os anúncios de outras empresas com dificuldades financeiras, e o mercado de crédito com volatilidade mais elevada, o fundo vê que isso poderia gerar uma potencial perda aos credores. Nesse contexto, a gestora do VRTA11 vê oportunidades de novas alocações em condições mais atraentes, com mais taxas e garantias.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado financeiro, fundos imobiliários e economia popular.

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