VGHF11: com dividendos de IPCA+9,6% ao ano, resultado contábil cresce 92%
Com dividendos de IPCA + 9,6% ao ano sobre a cota patrimonial, o resultado contábil do VGHF11 cresce 92% em maio. Veja os valores.
Em relatório gerencial divulgado ontem (14), o fundo imobiliário VGHF11 divulgou um resultado contábil de R$ 17,935 milhões em maio, cerca de 92% acima do registrado em abril, que fora R$ 9,327 milhões.
Por outro lado, o resultado passível de distribuição do VGHF11 foi de R$ 7,92 milhões, com um recuo de 8,05% em relação ao mês anterior, que totalizou R$ 8,61 milhões.
Assim, os dividendos do VGHF11 foram de quase R$ 8,02 milhões, ou R$ 0,11 por cota, cujo pagamento ocorreu no dia 7 de junho de 2023.
A distribuição de rendimentos do fundo referente ao mês de maio equivale a uma rentabilidade líquida de 14,7% ao ano sobre o valor da cota patrimonial no final de abril. Em 12 meses, o FII acumulou uma distribuição de R$1,27 por cota em dividendos, correspondendo a uma rentabilidade líquida de 14,7% ao ano ou IPCA + 9,6% ao ano sobre a cota patrimonial.
O retorno total apresentado pelo fundo imobiliário VGHF11, representado pelo lucro contábil do mês, foi de 2,63%, gerando uma rentabilidade de 34,6% ao ano em relação ao valor da cota patrimonial.
Além do pagamento de proventos, o VGHF11 teve um aumento do valor patrimonial equivalente a 1,5% no mês. Essa alta veio principalmente com a marcação-a-mercado positiva da carteira de FIIs de 2,76% e das ações.
Outro fator que impactou nessa alta foi a marcação positiva da carteira de CRIs devido ao fechamento das taxas das NTN-B ao longo do mês. O retorno total da carteira de FIIs listados na bolsa foi de +4,97% em maio, frente a uma alta de 5,42% do IFIX.
Movimentações do portfólio do VGHF11
O FII VGHF11 encerrou o mês de maio com a totalidade de seu patrimônio líquido alocado em ativos-alvo, distribuídos em 94 ativos diferentes, com um montante total investido de R$ 711,7 milhões.
Além disso, o fundo VGHF11 possuía um total de R$ 66,7 milhões em operações de venda e recompra futura de CRIs (compromissada reversa), com um custo de CDI + 0,69% ao ano. Os recursos líquidos estavam alocados em instrumentos de caixa.
A gestão afirma manter seu foco em elevar a participação na carteira VALOR, que representa 25,1% dos ativos-alvo, contra 23,8% registrados em abril. Esse aumento aconteceu em meio a redução da carteira de CRIs por meio da venda de algumas operações, gerando caixa e espaço para investimento em novas oportunidades de ativos voltados à estratégia VALOR.
Em maio, foram vendidos R$ 7,8 milhões em cotas de FIIs da carteira VALOR, principalmente fundos de CRI, e foram realizadas pelo VGHF11 compras líquidas de R$ 9,7 milhões em cotas de FIIs de tijolo, nos segmentos de logística e properties.