Fundo imobiliário com vacância zerada lucra R$ 11,576 milhões; veja outros resultados
Um fundo imobiliário cuja vacância se encontra zerada registrou um lucro de R$ 11,576 milhões. Veja qual FII e outros resultados.
O fundo imobiliário TEPP11 registrou um resultado de R$ 11,576 milhões em fevereiro. Esse lucro foi obtido a partir da diferença entre as receitas do mês, que foram de R$ 17,116 milhões, e das despesas que somaram R$ 5,541 milhões.
O mês de fevereiro apresentou a transação do Condomínio São Luiz, que terminou com a venda do ativo, o que influenciou o resultado do FII TEPP11. A liquidação do CRI relativo a esse ativo foi totalmente concretizada, trazendo uma diminuição de R$ 120 mil de juros e amortização.
Os dividendos do TEPP11 foram de R$ 0,64 por cota, o que corresponde a 96,17% do CDI líquido, assim como um dividend yield de 8,55% ao ano, considerando a cotação de fechamento de fevereiro de 2024.
A partir da venda do Condomínio São Luiz, o fundo imobiliário teve um crescimento em sua linha de despesas operacionais de R$ 4,765 milhões, relativo ao reconhecimento total da comissão de corretagem da operação.
Apesar dessa despesa ser totalmente reconhecida, o pagamento vai ser feito em 2 parcelas. Uma delas, de 50% do valor total, será pago em março de 2024, enquanto o saldo restante seria quitado em dezembro deste ano.
Movimentações da carteira do fundo imobiliário TEPP11
A vacância física continua zerada pelo terceiro mês consecutivo até o encerramento de fevereiro, já a vacância financeira é de 4,44%. O aluguel médio dos ativos é de R$ 90,20 por metro quadrado.
Depois da venda do Condomínio São Luiz, o fundo imobiliário TEPP11 vai ter sua área total diminuída em 13.179 m², totalizando 22.405 m² em 3 ativos. A alteração vai refletir no próximo relatório gerencial.
“É importante ressaltar que, a partir do próximo mês, com a venda do Condomínio São Luiz concluída, o Fundo deixará de receber a totalidade dos aluguéis do imóvel”, explicou a gestão.
A venda do Condomínio São Luiz terá conclusão em 2 anos, pelo valor de R$ 215 milhões, de modo que a primeira parcela, de R$ 90,3 milhões, será paga em 29 de fevereiro. O ganho de capital bruto gerado na operação foi de R$ 3,34 por cota.
No contexto atual, a gestão do fundo imobiliário projeta a compra de um ativo opcionado atualmente na Av. Brigadeiro Faria Lima, conforme anunciado em janeiro deste ano.