MXRF11, XPLG11 e mais: FIIs fecham acordos milionários e emissões; veja as principais notícias da semana

Nesta semana, as emissões e transações de ativos permanecem em destaque no mercado de FIIs, com destaque para o MXRF11 e XPLG11.

MXRF11, XPLG11 e mais: FIIs fecham acordos milionários e emissões; veja as principais notícias da semana
MXRF11, XPLG11 e mais: FIIs fecham acordos milionários. Foto: Pixabay

Nesta semana, as emissões e transações de ativos permanecem em destaque no mercado de Fundos Imobiliários (FIIs). Entre os principais acontecimentos, destacam-se o HGLG11 e o XPLG11, que fecharam dois acordos milionários de compra e venda de imóveis. Além disso, os cotistas do MXRF11 aprovaram a nova oferta de R$ 800 milhões do Fundo. 

Em relação a transações de ativos, os fundos imobiliários HGLG11 e XPLG11 fecharam dois novos acordos, em que se comprometeram a comprar e vender frações ideais de dois ativos: Syslog Galeão e HGLG WL.

No fechamento deste acordo,  o HGLG11 se comprometeu a adquirir uma fração de 49% do imóvel Syslog Galeão, ativo do XPLG11 que está localizado na cidade de Duque de Caxias – RJ. A operação é de R$ 88.274.056,01.

Além disso, o fundo imobiliário HGLG11 vai vender 49% do ativo HGLG WL ao FII XPLG11, pelo valor de R$ 79.717.448,03. Nos dois casos, já houve o pagamento de uma entrada, no valor de 50% do negócio, e as duas parcelas restantes, cada uma equivalente a 25% do respectivo valor de transação,, serão quitadas em 12 e 18 meses, com reajuste pelo CDI.

Fora os citados, o FII Tivio Renda Imobiliária (TVRI11) anunciou nesta semana a assinatura de instrumentos para a venda de dois imóveis ocupados por agências do Banco do Brasil (BBAS3), um em São Paulo e outro no Rio de Janeiro, em negociações que devem render cerca de R$ 33 milhões para o caixa do fundo.

Além disso, o RBVA11 também assinou uma nova escritura pública para vender o imóvel Capão Redondo, situado em São Paulo-SP, e que está atualmente alugado para a Caixa Econômica Federal. O valor da venda é de R$ 11,6 milhões, equivalente a R$ 8.011 por metro quadrado.

FIIs realizam novas ofertas milionárias na semana

O fundo imobiliário MXRF11 anunciou o resultado da votação de sua nova Assembleia Geral, feita por meio de consulta formal, em que os investidores aprovaram a realização de sua 10ª emissão de cotas, no valor inicial de R$ 800 milhões.

Na consulta formal, as respostas enviadas pelos investidores representam cerca de 2,562% das cotas emitidas pelo fundo imobiliário MXRF11 até então. Desse total participante, 74,336% aprovou a realização da 10ª emissão de cotas, 18,004% não aprovou e 7,660% se absteve.

Por sua vez, o CPSH11 ainda anunciou a realização de sua 4ª emissão de cotas, no valor de R$ 500 milhões. Inicialmente, essa quantia se refere à emissão de 47,619 milhões de cotas. A oferta em questão é destinada aos investidores em geral.

O preço da cota do FII CPSH11 é de R$ 10,50. Considerando a taxa de custos da emissão, de R$ 0,46 por cota (4,39% do preço de emissão), o preço de subscrição é de R$ 10,96.

Ademais, o BRCO11 encerrou sua oferta pública de distribuição primária de 1.126.352 cotas, referente a 5ª emissão do FII. O valor total captado foi de R$ 135,1 milhões .O preço da cota do FII BRCO11 era R$ 119,95, desconsiderando a taxa de distribuição primária. O montante mínimo da oferta foi atingido, mas o número de novas cotas inicialmente ofertado foi diminuído de 2.501.043 para 1.126.352.

IFIX fecha semana com queda acumulada de 0,69%

IFIX voltou a oscilar negativamente no pregão da sexta-feira (7), com fechamento em 3.358,85 pontos, praticamente estável em relação à véspera, quando parou em 3.358,89, e terminou o dia com seu pior resultado para uma sexta-feira desde o dia 16 de fevereiro, quando o resultado foi de 3,350,11 pontos.

No acumulado da semana, o resultado negativo do principal índice dos FIIs ficou em 0,69%, devido principalmente às quedas nos três primeiros dias. O resultado do ano está em patamar positivo de 1,35%.

 O MXRF11 liderou o volume de cotas negociadas entre os FIIs que fazem parte do IFIX, com pouco mais de 1 milhão de papeis que mudaram de mãos, seguido pelo MCHY11, com 938 mil cotas sob nova propriedade, e o VGHF11, com 730 mil cotas negociadas.

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foto: Vinícius Alves
Vinícius Alves
Jornalista

Jornalista formado na Faculdade Cásper Líbero. Com passagens pela Agência Estado e Editora Globo.

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