SNEL11: 3ª oferta de fundo imobiliário já captou R$ 38,6 milhões; veja como participar
Fundo imobiliário SNEL11 ainda tem janelas abertas para investidores em geral, a fim de captar recursos para novos investimentos.
O fundo imobiliário SNEL11 informou a captação de R$ 38.634.158,25 nas duas primeiras etapas de sua 3ª oferta de emissão de cotas, de direitos de preferência e de subscrição de sobras e montante adicional.
Foram integralizadas 4.518.615 cotas, e o valor captado equivale a 29,1% do patrimônio líquido do SNEL11, de R$ 132.425.356,73 segundo a última atualização, informada na data-base de 31 de outubro.
Essas etapas foram voltadas para investidores institucionais que já estavam posicionados no SNEL11, e restam agora as janelas voltadas para os investidores em geral, pelo mesmo valor unitário de R$ 8,55. Esse preço é composto pelo valor da cota, de R$ 8,30, e da taxa de subscrição, no valor de R$ 0,25, e esta abaixo do valor de fechamento na B3 na última sexta-feira (6), a R$ 8,72.
Para participar da oferta, é preciso ser cliente de uma das corretoras que já aderiram à oferta até agora: C6 Invest, Genial Investimentos, InterInvest, Íon, Toro e Warren. Clientes do Status Invest também podem entrar em contato com seu assessor de investimentos para verificar como fazer sua adesão à oferta.
O FII SNEL11 é o fundo imobiliário de maior retorno no ano, considerando os resultados até novembro, entre os 114 FIIS que compõem a atual carteira teórica do IFIX. A rentabilidade ficou em 23,22% de retorno, de acordo com dados da Quantum Finance que consideram a valorização no preço das cotas e a distribuição de proventos.
Os dividendos do SNEL11 estão estabilizados em R$ 0,10 por cota desde o meio do ano, quando o fundo realizou um desdobramento de cotas na proporção de 1:15, a fim de aumentar sua liquidez.
Fundo imobiliário SNEL11: foco em ampliação do portfólio
O fundo imobiliário SNEL11 é um fundo de desenvolvimento, sob gestão da Suno Asset, que atua na construção e posterior gestão de usinas fotovoltaicas, que geram energia renovável por meio da captação da luz solar.
Essas usinas são conectadas ao sistema elétrico nacional e locadas para empresas de grande porte, que usam esse formato para reduzir suas próprias contas a partir da obtenção de créditos no mercado de energia.
O objetivo da Suno Asset é realizar novos projetos com os recursos captados na oferta, a partir de um pipeline inicial de 14 possíveis obras, como está presente no prospecto da oferta, disponível para acesso aos investidores. A projeção de retorno, quando as novas usinas estiverem em funcionamento, está entre 25% e 30% ao ano, à medida que a energia solar se torna cada vez mais representativa dentro da matriz energética brasileira.
As três usinas que estão sendo construídas com a verba da segunda emissão estão em fase final de preparação, com previsão junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de ligação ao sistema elétrico ainda este ano.
Já as usinas construídas com a verba captada na primeira emissão estão todas em funcionamento, conectadas ao sistema elétrico nacional e locadas, com geração recorrente de receitas que vêm sendo compartilhadas com os cotistas do fundo imobiliário SNEL11. Os dividendos de dezembro serão anunciados até o fim desta semana.