CPTS11 cai mais de 2% na véspera de pagamento; IFIX supera pior resultado do ano
CPTS11 superou sua pior cotação do ano; IFIX ficou abaixo de 2.930 pontos pela primeira vez desde maio de 2022.
O fundo imobiliário CPTS11 caiu 2,22% no pregão de FIIs desta terça-feira (17), véspera do dia em que fará sua distribuição de dividendos referentes ao mês de novembro. O IFIX mais uma vez foi impactado pela alta dos juros futuros e do dólar e superior seu pior resultado do ano.
O índice de FIIs fechou em 2.923,84 pontos, queda de 1,13% em relação à véspera e pior resultado em 19 meses, desde 11 de maio do ano passado, quando havia parado em 2.928,48 pontos.
O IFIX operou negativamente em quase todo o pregão, com queda mais acentuada pela manhã. A mínima do dia ficou em 2.919,89 pontos, registrada já na última hora de negociações.
Com o resultado, o principal índice do mercado de FIIs acumula só nesta semana, em dois dias, queda de 1,71%, e no mês de dezembro recua 6,80%. No ano, a perda do IFIX é de 11,70%.
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O fundo imobiliário CPTS11 fechou o pregão negociado a R$ 6,17, em seu quarto dia seguido de queda, depois da máxima do mês, de R$ 6,59, obtida no dia 11, em que fechou a lista de beneficiários dos dividendos deste mês e anunciou a distribuição de R$ 0,075 por cota.
Desde o início do ano, o CPTS11 acumula mais de 28% de queda. Só neste mês, o recuo é de 10,45% em comparação ao fechamento de 29 de novembro, de R$ 6,89.
O MXRF11, outro dos FIIs de maior liquidez do mercado, caiu 1,32%, à segunda pior cotação de fechamento do ano, em R$ 9,00, depois de dois dias de alta.
Entre as principais valorizações do dia aparecem o JSAF11, que subiu 2,50% e terminou cotado a R$ 7,38; e o CVBI11, que subiu 2,17%, fechando a R$ 75,50. Na outra ponta, o VIUR11 caiu 5,24%, negociado a R$ 5,06, enquanto o TGAR11 fechou em R$ 84,10, recuo de 4,00%.
O IFIX é o principal índice do mercado de fundos imobiliários. Sua carteira teórica conta com 114 FIIs de todos os segmentos, entre eles o CPTS11, selecionados pela B3 a partir de indicadores como valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas, entre outros fatores. A atual formação do índice foi anunciada em setembro e vale até o fim do ano.