VRTM11 paga dividendos de 130% do CDI; veja os resultados


O fundo VRTM11 apresentou um resultado de R$ 4,03 milhões em maio, segundo seu relatório gerencial. O mês foi marcado por movimentações relevantes na carteira de imóveis e de fundos imobiliários (FIIs), além de uma reavaliação estratégica dos ativos em busca de maior retorno real.

Além disso, o fundo distribuiu R$ 0,09 por cota no mês, o que representa um dividend yield de 1,26%, equivalente a cerca de 130% do CDI — considerando o “gross-up” de 15% referente à isenção fiscal.
Na carteira de imóveis, houve a recompra de uma unidade do empreendimento GRM – Haia Boa Vista, por cerca de R$ 750 mil. O fundo também destinou aproximadamente R$ 2,5 milhões para o avanço de obras em 11 empreendimentos do portfólio.
Já na carteira de FIIs, a gestão realizou ajustes, reduzindo exposição em fundos como HSLG11, JPPA11, VRTA11, OULG11, OUJP11 e JSRE11, além de encerrar posição em BROF11.
Por outro lado, abriu posição em ORCE11, fundo de recebíveis imobiliários com maior parte da carteira atrelada ao IPCA. A troca resultou em um aumento relevante na rentabilidade estimada: enquanto a carteira vendida tinha um dividend yield (DY) médio de 9,07% ao ano, a nova carteira projeta retorno de 12% ao ano.
Fundo imobiliário da Fator encerrou o período com R$ 23,4 milhões em caixa
O fundo VRTM11 encerrou o período com R$ 23,4 milhões em caixa. Os recursos devem ser utilizados para alocações no pipeline de ativos, pagamento de taxas provisionadas e reforço nas distribuições mensais. Além disso, o fundo mantém uma reserva de R$ 0,028 por cota para suportar obrigações futuras.
A cota foi negociada a R$ 7,16 no fechamento de maio, enquanto o P/VP ficou em 0,77x no mês anterior, indicando desconto em relação ao valor patrimonial.
A inflação, medida pelo IPCA de abril, ficou em 0,43%, sinalizando desaceleração frente ao mês anterior. Como a maioria dos CRIs do fundo é indexada ao IPCA, esse número deve impactar os rendimentos futuros com uma defasagem de dois a três meses.