RBVA11, SUIN11 e TOPP11 estão entre os destaques do Bom Dia FIIs (22/10)


Os fundos imobiliários RBVA11, ARRI11 e TOPP11 e o FI-Infra SUIN11 estão entre os destaques desta quarta-feira (22), dia seguinte à primeira alta do IFIX na semana.

O índice de FIIs fechou o pregão desta terça-feira (21) em 3.572,39 pontos, interrompendo uma série de três quedas consecutivas. A alta foi de 0,13% em relação ao resultado da véspera, que havia sido o pior fechamento de outubro.
O dia foi de resultado positivo durante todo o pregão, com alta consolidada desde a primeira hora de negociações e máxima registrada por volta das 12h30. Com o resultado, o IFIX reverteu parte das perdas das sessões anteriores, mas ainda tem resultado negativo no acumulado do mês, de 0,48%.
Confira as principais notícias dos fundos imobiliários:
TOPP11 conclui negociação com inquilinos e reduz vacância
O fundo imobiliário TOPP11 avançou nas negociações de locação e reduziu sua vacância física para apenas 3,4% após a assinatura de dois novos contratos no Edifício Platinum, localizado em São Paulo.
Assim, com o resultado, a RBR Asset, gestora do FII, reforçou a expectativa de encerrar o ano com os dois ativos do portfólio 100% ocupados — além do Platinum, o fundo detém a propriedade do Metropolitan, também em São Paulo. De acordo com a empresa, as novas locações foram firmadas a valores próximos de R$ 400 por metro quadrado, mantendo o patamar alcançado nas negociações anteriores.
Além do avanço comercial, o TOPP11 concluiu a atualização do quadro de áreas dos ativos com base na metodologia internacional BOMA (Building Owners and Managers Association). A nova métrica será incorporada aos próximos relatórios mensais e refletirá de forma mais precisa a área locável dos empreendimentos.
SulAmérica lança SUIN11, FI-Infra listado na B3, com oferta de R$ 400 milhões
A SulAmérica Investimentos estreia na Bolsa com o SulAmérica Infra CDI (SUIN11), seu primeiro fundo de investimento em cotas de fundos de investimento em infraestrutura (FI-Infra) listado na B3. A oferta inicial é de R$ 400 milhões, e a gestora projeta uma rentabilidade-alvo de CDI + 0,50%, apostando na combinação entre renda fixa e exposição a setores essenciais da economia real, como energia, logística, saneamento e mobilidade urbana.
O fundo, que deve começar a ser negociado na primeira semana de novembro, é gerido pela equipe de crédito privado da casa e representa um movimento inédito na trajetória da SulAmérica Investimentos, que completa 29 anos de atuação no mercado financeiro.
As cotas do SUIN11 serão emitidas ao preço unitário de R$ 100,00, acrescido de uma taxa de distribuição primária de 2,82%, o que eleva o valor final de subscrição para R$ 102,82 por cota. O período de reserva de novas cotas vai até o dia 27 de outubro. O investimento mínimo na oferta é de R$ 1.028,20, correspondente à aquisição de 10 cotas. A distribuição é voltada a investidores em geral.
ARRI11 paga dividendos de 17,59% ao ano e lucro líquido supera R$ 1 milhão
O fundo imobiliário ARRI11 apresentou em seu último relatório gerencial um resultado líquido de R$ 1,066 milhão em setembro, após registrar um resultado bruto de R$ 1,355 milhão e contabilizar despesas de R$ 289,3 mil no período.
Os cotistas do ARRI11 receberam novamente R$ 0,09 por cota em dividendos, valor que se mantém estável há 13 meses consecutivos. O valor corresponde a um dividend yield (DY) mensal de 1,36% ao mês, ou 17,59% ao ano. A carteira do fundo permaneceu estável durante o mês, com fluxo regular de pagamentos dos CRIs e manutenção da qualidade de crédito dos emissores.
O ARRI11 tem como estratégia combinar ganhos de capital e geração de renda recorrente por meio de duas frentes principais: investimentos em CRIs classificados como high yield, com maior rentabilidade como prêmio de risco, e alocações táticas em outros FIIs que ofereçam potencial de valorização ou rendimento adicional.
RBVA11 realiza venda milionária de imóvel com taxa de retorno de 10,6% ao ano
O fundo imobiliário RBVA11 anunciou a venda do imóvel São Gonçalo Centro, no Rio de Janeiro, atualmente locado ao banco Santander. A operação foi avaliada em R$ 8,1 milhões, o que representa uma valorização relevante sobre o preço de avaliação.
A transação foi estruturada em duas etapas, sendo que metade do valor (R$ 4,05 milhões) foi paga à vista, enquanto a segunda parcela, também de R$ 4,05 milhões, será quitada em até 14 meses, com correção pelo IPCA e garantia de alienação fiduciária do imóvel. A negociação proporcionou ao RBVA11 uma liquidez imediata de R$ 7,9 milhões, o que reforça o caixa para futuras aquisições ou redução de alavancagem.
O preço obtido corresponde a R$ 8.517,35 por metro quadrado, o que significa 20,9% acima do laudo de avaliação e 2,5% superior ao custo de aquisição pelo RBVA11. O lucro contábil foi de R$ 35,4 mil. Já o retorno financeiro mostra uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de 10,6% ao ano, equivalente a IPCA + 4,5% ao ano ou CDI + 1% ao ano, ao longo dos 13 anos em que o ativo integrou o portfólio.
O RBVA11 tem adotado uma política de reciclagem ativa de propriedades, voltada à geração de liquidez e ganhos extraordinários que, quando somados, chegam a R$ 75,9 milhões. A operação em São Gonçalo é a segunda venda realizada na região neste mês.