HGLG11, AAZQ11, VRTA11 e RBFF11 estão entre os destaques do Bom Dia FIIs (21/11)

HGLG11, AAZQ11, VRTA11 e RBFF11 estão entre os destaques do Bom Dia FIIs (21/11)
HGLG11 atua no mercado de galpões logísticos - Foto: Divulgação

Os fundos imobiliários HGLG11, VRTA11 e RBFF11 e o Fiagro AAZQ11 estão entre os destaques do mercado desta sexta-feira (21), dia que encerra uma semana marcada por mais um recorde do IFIX.

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No pregão de quarta-feira (19), véspera do feriado pelo Dia da Consciência Negra, o índice de FIIs fechou em 3.619,62 pontos, alta de 0,10% em relação ao resultado da véspera. 

Depois de dois dias abrindo em alta e perdendo fôlego ao longo do dia, o IFIX desta vez se manteve em tendência de valorização durante todo o pregão. O fechamento ficou em 0,08% acima da máxima anterior, de 3.616,72 pontos, obtido na sexta-feira anterior, dia 14.

Confira as principais notícias dos fundos imobiliários:

VRTA11 amplia posições em CRIs de alto retorno e mantém valor de dividendos

O fundo imobiliário VRTA11 realizou novas alocações em sua carteira de crédito no mês de outubro, reforçando a exposição a operações consideradas de maior retorno. O FII adquiriu R$ 5,1 milhões adicionais do CRI Epitácio, remunerado a CDI + 4% ao ano, e mais R$ 4,6 milhões do CRI Summus, indexado a IPCA + 11,5% ao ano — taxas acima da média do mercado de recebíveis. O resultado contábil do fundo em outubro foi de R$ 11,6 milhões.

Do lado das movimentações, o VRTA11 registrou o resgate antecipado do CRI Grupo Mateus II, no valor de aproximadamente R$ 5,3 milhões. A carteira também passou por ajustes operacionais, como a alteração do ticker do FII RVBI11, que agora é negociado como PSEC11.

Em outubro, o fundo sob gestão da Fator distribuiu R$ 0,85 por cota aos investidores. O VRTA11 segue com uma reserva de R$ 0,68 por cota para sustentar obrigações financeiras futuras e complementar dividendos, estratégia usual em fundos de crédito imobiliário para suavizar oscilações mensais.

AAZQ11 entrega DY anualizado de 18,23% e reforça posição em CRA

O Fiagro AAZQ11 registrou em outubro uma distribuição de R$ 0,12 por cota em dividendos, o que corresponde a um dividend yield (DY) mensal de 1,54% e anualizado de 18,23% — equivalente a 122% do CDI no período. O resultado líquido do fundo em outubro foi de R$ 2,9 milhões.

O fundo segue majoritariamente exposto ao agronegócio, com cerca de 99% do patrimônio líquido alocado em ativos do setor. A maior parte da carteira está concentrada em CRAs (72,9%), enquanto FIDCs e FIAGROs de direitos creditórios representam 23% do portfólio. 

Segundo a AZ Quest, responsável pela gestão, a principal movimentação do mês foi o aumento da exposição na Copagril, cooperativa atuante nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, nos segmentos de agricultura e pecuária. O fundo investiu aproximadamente R$ 2,5 milhões em um novo CRA da cooperativa, remunerado a CDI + 3,30% ao ano, elevando a exposição total ao nome para 2,22% do patrimônio líquido.

Fundo imobiliário convoca AGE para ampliar mandato e impulsionar crescimento

O fundo imobiliário RBFF11 está recebendo a votação de seus cotistas em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para mudar seu regulamento e ampliar sua possibilidade de aquisição de ativos. A intenção é que o atual FOF (fundo de fundos) torne-se um FII multiestratégia,com possibilidade de investir em qualquer tipo de ativo ligado ao mercado imobiliário.

A intenção da Rio Bravo, gestora do FII, é mudar até mesmo o ticker de negociação, para RBFM11, a fim de consolidar a mudança de estratégia, que busca “um veículo mais eficiente, com exposição ampliada a ativos de tijolo e governança aprimorada”.

A princípio, o processo não envolve fusões ou incorporações com outros fundos da empresa. A Rio Bravo pretende, ao longo do tempo, transformar o futuro RBFM11 no fundo multiestratégia mais comprado em tijolo do mercado, com alocação-alvo entre 40% e 70% em imóveis físicos, enquanto a média dos multiestratégia hoje é de cerca de 27%, segundo estudo da gestora.

HGLG11 reduz lucro, mas mantém dividendos e projeta movimentações

O fundo imobiliário HGLG11 encerrou o mês de outubro com R$ 32,246 milhões de resultado distribuível, montante inferior aos R$ 36,939 milhões registrados em setembro. A receita total foi de R$ 40,907 milhões, o equivalente a R$ 1,21 por cota. Após as despesas, o resultado líquido mensal ficou em R$ 0,95 por cota.

A gestão também destacou que a receita extraordinária gerada no mês, de R$ 0,02 por cota, foi reflexo da menor exposição a outros FIIs. Mesmo assim, os dividendos do HGLG11 se mantiveram em linha com o padrão recente, em R$ 1,10 por cota, reduzindo a reserva acumulada para R$ 0,35 por cota. O pagamento dos proventos foi feito aos cotistas em 14 de novembro.

Enquanto isso, o portfólio do HGLG11 registrou movimentações importantes entre os inquilinos. No ativo Syslog, a saída da Westing foi acompanhada pela entrada da Shineducs no mesmo módulo, evitando alteração na vacância, que se manteve em 2,8%. Em São José dos Campos, a chegada da Hubhouse impulsionou a ocupação do portfólio.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado em Jornalismo pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com 25 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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