CPTS11, BTLG11 e HGCR11: BTG faz alterações em carteira recomenda de FIIs; veja detalhes

O relatório de Carteira Recomenda de FIIs para dezembro retirou, reduziu e aumentou posições; veja quais foram os FIIs

CPTS11, BTLG11 e HGCR11: BTG faz alterações em carteira recomenda de FIIs; veja detalhes
IRDM11 e CPTS11: veja a lista dos 64 FIIs que pagam dividendos na semana. Foto: Unsplash

O BTG Pactual atualizou sua Carteira Recomendada de Fundos Imobiliários (FIIs) para dezembro e retirou o FII HGCR11 de seu portfólio.

O documento destacou ainda que reduziu as posições nos FIIs BRCO11 (0,5%), BTRA11 (0,5%), HSLG11 (0,5%) e JSRE11 (0,5%) e que aumentou os investimentos em BTLG11 (1,0%), HFOF11 (1,0%), CLIN11 (1,0%) e CPTS11 (0,5%).Essa movimentação se dá visando uma estratégia de fundos que tendem a se beneficiar diante da previsão de novos cortes da taxa Selic em 2024.

“Desde que incluímos o ativo [HGCR11] na carteira em julho de 2022, o fundo entregou um retorno de 16,45%, acima da variação do IFIX de 14,36% no mesmo período. Com a saída, estamos realizando o ganho obtido e buscando alternativas que apresentem desconto e exposição à inflação. A partir de agora, manteremos o fundo em nosso radar para futuras alocações”, pontuou.

Dessa forma, a explicação dos analistas do BTG sobre aumento de posições nos FIIs, eles pontuaram que “BTLG11, principalmente pelas recentes movimentações de compra e venda de ativos que podem destravar valor e impactar positivamente os dividendos do fundo à frente; CLIN11 e CPTS11, que
estão descontados no mercado e negociam com taxas implícitas atrativas acima de IPCA + 8% ao ano, além de se beneficiarem de eventuais fechamentos da curva de juros”.

“HFOF11, na nossa visão, apresenta um ponto de entrada muito interessante, negociando com desconto de 9% e dividend yield anualizado de 10,3%”, acrescentaram os especialistas em relatório.

Em relação à alocação setorial, o banco aumentou participação em fundo de fundos de 3,0% para 4,0%, ao passo que diminuiu posição em agronegócio e lajes corporativas em 0,5% cada.

Com as movimentações, manteve-se a liquidez da carteira em R$ 6,2 milhões por dia e atingiu-se a volatilidade média de 14,8%, antes 13,1% do IFIX. A maior exposição de BTG na carteira de FIIs é em CRIs, com 46,5%, e 26,5% no FII KNCR11.

Veja a carteira recomendada de FIIs completa:

EmpresaTickerPesoSegmentoDividend Yield – anual (%)
BTG Pactual Crédito Imobiliário FIIBTCI1110%Recebíveis12
Kinea Rendimentos Imobiliários FIIKNCR1110%Recebíveis11,9
Capitânia Securities II FIICPTS118%Recebíveis9,3
Kinea Securities FIIKNSC116.5%Recebíveis9,5
Kinea Índice de Preços FIIKNIP1110%Recebíveis9,1
Clave Índices de PreçosCLIN112%Recebíveis13
Vinci Logística FIIVILG115%Galpões logísticos8
HSI Logística FIIHSLG111%Galpões logísticos9,8
Bresco Logística FIIBRCO115.5%Galpões logísticos9,6
BTG Logística FIIBTLG116%Galpões logísticos9,1
CSHG Logística FIIHGLG114%Galpões logísticos8,2
RBR Properties FIIRBRP112.5%Híbridos6,5
BTG Pactual Corporate Office FIIBRCR113.5%Lajes corporativas8,2
JS Real Estate Multigestão FIIJSRE115.5%Lajes corporativas7,5
VBI Prime Properties FIIPVBI116%Lajes corporativas8,3
BTG Pactual Terras Agrícolas FIIBTRA111%Agronegócios11,2
XP Malls FIIXPML116.5%Shoppings9,2
Vinci Shopping Centers FIIVISC113%Shoppings10,1
Hedge Top FOF III FIIHFOF114%Fundo de Fundos10,3
Total100%9,60%

Resultados do FII CPTS11

O fundo imobiliário CPTS11 divulgou seus resultados mensais referentes ao mês de outubro e destacou um resultado de R$ 0,061 por cota, o equivalente a R$ 19,4 milhões. Isso representa um aumento de 12,96% na comparação mensal.

Segundo a gestora, o resultado do CPTS11 foi impactado principalmente pelo lado do resultado não recorrente após realização de giros na carteira de CRI. 

A gestão afirmou que mantém o foco na estratégia de reciclagem do portfólio do CPTS11, mantendo o mesmo perfil de crédito high grade.  

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foto: Vanessa Loiola
Vanessa Loiola

Jornalista formada pela PUC-SP e pós-graduanda em jornalismo de dados, automação e data storytelling pelo Insper. Possui experiência na cobertura das editorias de economia, finanças, bolsa de valores, política, setor elétrico, eletromobilidade e entretenimento.

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